Processo de Hélio dos Anjos contra o Paysandu passa a tramitar em sigilo de Justiça; entenda
Treinador participou de uma audiência nesta quarta-feira. Segundo fontes da reportagem, um novo encontro entre as partes foi marcado.
O ex-técnico do Paysandu Hélio dos Anjos retornou a Belém após sua saída do clube bicolor. A estadia do treinador na capital paraense foi motivada pela audiência do processo trabalhista movido por ele contra o Papão. A sessão ocorreu nesta quarta-feira (22).
De acordo com o vice-presidente de operações do Papão, Márcio Tuma, a pedido da juíza que analisa o caso, o processo de Hélio dos Anjos passará a tramitar em segredo de justiça. Portanto, nenhuma das partes pode se pronunciar sobre o caso.
No entanto, o Núcleo de Esportes de O Liberal apurou com uma fonte que o caso ainda não foi resolvido na audiência desta quarta. Uma nova reunião entre as partes foi marcada. Porém, não há informações sobre a nova data.
Esta é a segunda vez que a audiência sobre o caso é remarcada. Em novembro de 2024, o treinador e o clube bicolor também teriam um encontro no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8-PA), em Belém, mas a sessão foi adiada.
Em contato com o Núcleo de Esportes de OLiberal, a defesa de Hélio dos Anjos afirmou que não vai se "pronunciar publicamente sobre qualquer questão relacionada ao processo".
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Entenda o caso
Hélio dos Anjos entrou na Justiça contra o Paysandu após deixar o clube em setembro de 2024, na reta final da Série B do Brasileirão. O processo trabalhista movido pelo técnico pede R$ 2,6 milhões por atraso de salários, FGTS, pagamento de premiações, direitos de imagem, verbas rescisórias e multa contratual.
Conforme a defesa de Hélio, não houve nenhum pagamento desses direitos por parte do Paysandu. Inicialmente, o clube bicolor alegou que não reconhecia os valores pedidos pelo técnico, que no início do processo eram de cerca de R$ 1 milhão.
Em novembro, na primeira audiência sobre o caso, o Paysandu protocolou uma reconvenção, alegando que o técnico também havia prejudicado o clube, e pediu uma indenização. Conforme declaração dada pelo diretor jurídico do Papão à Rádio Liberal + na época, a investida do time era uma ação para "proteger os direitos do clube".