Paysandu: técnico quer um Camisa 9, cita mudança da estreia e diz que esperava por Esli Garcia

Técnico Márcio Fernandes comentou sobre o processo de contratações e afirmou que o clube precisa de um zagueiro, meia e um atacante

Fábio Will
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O Paysandu iniciou o ano ganhando título e inicia a busca pelo 51º troféu do Campeonato Paraense, no próximo domingo (19), às 17h, na Curuzu, diante do Capitão Poço. O técnico Márcio Fernandes conversou com a equipe da Rádio Liberal + e falou sobre os processos de contratações, o desejo de contar com Esli Garcia, mudanças de local na estreia, além da procura por um atacante “matador”.

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Márcio afirmou que a procura por jogadores não para e que tudo dentro do clube é conversado, analisado e que a decisão de quem vem vestir a camisa do Papão é tomada em conjunto.

“Trabalhamos com três analistas. Quando eles identificam um jogador com o perfil que buscamos, eles me chamam. Avaliamos juntos e tomamos a decisão. Nem sempre é uma indicação minha, pois trabalhamos em conjunto. Há um tempo atrás, o treinador tomava as decisões totais sobre contratações. Agora, temos uma equipe. Claro que ainda participo disso, mas é um trabalho em equipe. Estamos procurando trazer alguns jogadores, nem sempre a primeira opção, porque é difícil”, disse.

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Esli e Netinho estavam nos planos do professor

O comandante alviceleste falou de como quer que o Paysandu jogue nesta temporada. Márcio afirmou que queria ter nesse elenco a presença do venezuelano Esli Garcia e citou a situação do zagueiro Valdo, que deixou o clube após ser anunciado como “problemas contratuais”.

“A ideia é controlar o jogo, ter posse de bola, com saída desde a defesa, realizando triangulações para chegar ao ataque. Quando assumi no ano passado, precisei mudar alguns jogadores. Queria ter o Netinho este ano, mas não consegui. Também queria o Esli, que muitos disseram que eu não queria, mas foi ele quem optou por sair. Infelizmente, agora não podemos continuar com o Valdo. São problemas contratuais que não foram resolvidos. Ele passou por exames, mas não posso dizer o que foi diagnosticado, pois não tenho essa competência”, falou.

Reforços

Caras novas devem pintar na Curuzu nos próximos dias. Isso porque o elenco precisa de um zagueiro, um meia e um atacante “matador”, um camisa 9 um pouco mais veloz e que pise também fora da área.

“Havíamos conversado e queríamos um zagueiro canhoto após a saída do Lucas Maia. Tem um jogador que desejamos, mas ele só poderá vir no segundo semestre. No entanto, com a saída do Valdo, vamos precisar de mais um zagueiro com certeza. Já para a posição de meia, precisamos procurar com muito critério. Vamos com calma nessa função. Quanto ao camisa 9, essa é a nossa prioridade”, comentou.

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Testes

A forma com que o Paysandu vem atuando nos treinos não é a ideal, por falta de um atacante que tenha mais mobilidade e velocidade. Para Márcio Fernandes, o Papão precisa de um atacante com características diferentes das do Nicolas e aguarda a contratação de um homem de frente, além de um meia.

“Estamos buscando um atacante móvel. Colocamos o Rossi e o Delvalle nessa função hoje no treino. Queremos um estilo diferente do Nicolas. Estamos abertos a isso no mercado. No entanto, se encontrarmos outro jogador de área muito bom, vamos repensar. O Juninho entrou muito bem no meio, mas precisávamos apresentar o Giovanni à torcida. Juninho estava fisicamente melhor, nos deu boas condições e conseguimos marcar dois gols”, disse.

Mudança para a Curuzu

O treinador do Papão afirmou que a única situação que poderia justificar a mudança da estreia do Paysandu no Parazão, sair do Mangueirão para a Curuzu seria um possível prejuízo financeiro. Para o comandante, o gramado do Colosso do Bengui é melhor que o da Curuzu.

“Eu descarto a possibilidade de ser uma questão técnica [jogar na Curuzu], até porque o Mangueirão tem um gramado melhor. Agora, financeiramente, sim. O custo para jogar no Mangueirão é muito alto. Se não levarmos 30 mil torcedores ao estádio, não há lucro. O público de domingo foi muito abaixo do esperado”, falou.

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