Paysandu: Roger Aguilera detalha orçamento e quanto Papão deverá pagar de folha salarial na Série B
Roger Aguilera, vice-presidente do Paysandu, informou que o clube terá um planejamento ousado para a Série B de 2024, jamais visto no clube alviceleste
Agora na Série B, o Paysandu já planeja a temporada 2024 e, o vice-presidente bicolor, Roger Aguilera, informou que o clube terá um orçamento ousado. Para Aguilera, a força da torcida do Paysandu, aliado a uma campanha boa, pode resultar em uma conexão positiva para o time na disputa da Série B. O dirigente explicou que o nível da competição não elevou tanto de 2017 [última participação do Papão na Série B] até agora e deu o patamar de folha salarial do clube em 2024.
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Em entrevista ao Futebol Zueiro Pa, no podcast Zueiragem, Roger Aguilera comentou sobre como o Paysandu vem planejando o próximo ano, estimativa de folha salarial, cotas de televisão e jogos no Mangueirão.
“Estamos com um orçamento mais ousado, falei isso em entrevista após o jogo [contra o Volta Redonda-RJ], vamos fazer uma coisa, que dentro da nossa realidade, nunca teve nas participações do clube na Série B. Apesar do Paysandu ter jogado a Série B em 2017, a competição aumentou a cota de televisão, mas o nível e a parte de folha dos clubes, não teve tanto esse aumento. Eu falo de clubes que hoje brigam pelo acesso, por exemplo, o Guarani-SP, que possui uma folha de R$1.4 milhão, a folha do Novorizontino-SP é R$1.7 milhão então temos que chegar próximo desse patamar aí, para poder brigar por algo maior”, disse.
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Para o vice-presidente citou a importância de se ter uma conexão com o torcedor. A montagem do elenco e o que a torcida fez no final da Série C deste ano, pode ser um atrativo para que jogadores possam assinar com o Papão. Aguilera enfatizou que, os clubes que brigam por vaga na Série A deste ano, poucos possuem a força que o Paysandu tem nas arquibancadas e, aliado a um bom desempenho dentro de campo, pode resultar em um outro acesso em 2024.
“Montando um time competitivo, temos um diferencial que esses clubes não têm. Se pegarmos uma sequência boa, com jogos no Mangueirão, com 50 mil pessoas. Isso para qualquer cara desse [jogador], não existia que isso aqui. Por isso que o Robinho veio para a Série C, se tivermos uma fase boa, com um time arrumado, tecnicamente bem e uma fase bacana, com padrão de jogo definido e nessa liga que apostamos. A ideia não é ser coadjuvante, mas tentar algo maior e não olhar a gente como uma equipe que vão roubar pontos”, finalizou.
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