Hélio dos Anjos reforça necessidade de ajustes no Paysandu: 'Dava para resolver no primeiro tempo'
O treinador do Papão viu um jogo equilibrado, mas novamente com erros que custaram a vitória
Ao final da partida, o técnico Hélio dos Anjos fez uma análise bastante não muito comedida sobre a atuação de seus comandados, que deixaram escapar a vitória em casa, após um jogo com muita oscilação tática entre os times. Novamente o Paysandu se portou em campo de forma diferente no primeiro e segundo tempo, conforme viu o treinador, resultando no desagradável empate em 1 a 1.
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"Eu achei a atuação do Paysandu normal. Nós podíamos ter resolvido o problema do jogo no primeiro tempo. Nosso nível de jogo é esse, nosso modelo também. Não gostei da marcação central do nosso time no primeiro tempo. Fizemos pressão, mas o adversário saiu com a bola dominada", comenta, acrescentando que a equipe deixou o adversário muito solto para criar.
"Demorarmos um pouco em ter a segunda bola. O Leandro dificultou muito na primeira bola, mas o nosso volume foi bom, produzimos muito pela direita. Tivemos situações que dava para definir". Outro ponto abordado foram as perdas sofridas, uma, inclusive, antes da bola rolar. A outra foi durante a partida, quando Bryan Borges levou o cartão vermelho e deixou o time com um a menos.
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"Não deixamos de jogar, de fazer a nossa imposição. Precisamos melhorar e tivemos alguns problema de contusão, nada que sacrificasse o time. Acho que o campeonato é isso. Vamos perder jogadores, como perdemos hoje o Val, que estava treinando para iniciar o jogo. Procuramos as melhores opções e eu gostei porque na dificuldade trocamos dois atacantes e eles deram resposta positiva, como o Esli deu".
Sobre o atacante, Hélio mais uma vez foi detalhista. "É um jogador que tá procurando, tá chegando. O Esli é um jogador que temos um carinho muito grande. Ele apresenta alguns problemas que se ajeita só vai crescer na carreira. A gente tem um cuidado muito grande. Ele é quase obrigado a fazer algumas coisas, porque é importante para ele. O Esli temos que estar em cima. É característica de trabalho no país dele", encerra.
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