Sabalenka supera Pegula e torcida americana e conquista o US Open, seu 2º Grand Slam do ano
Tenista se recuperou após ter perdido a final de 2023 para a estadunidense Coco Gauff
Bicampeã do Australian Open no começo do ano, a bielarrussa Aryna Sabalenka chegou neste sábado a seu terceiro título de Grand Slam e o 15º troféu da carreira. Em grande apresentação diante da norte-americana Jéssica Pegula, a número 2 do mundo celebrou a conquista com vitória por 2 a 0, com duplo 7/5 após 1h54.
O título vem após ela bater na trave no ano passado, no qual acabou sucumbindo à pressão da torcida e permitiu a virada para a também norte-americana Coco Gauff. A campanha em 2024 foi perfeita, com somente um set desperdiçado, na terceira rodada, diante da russa Ekaterina Alexandrova (ganhou de virada).
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Em sua segunda decisão de Grand Slam na temporada depois de ganhar o Aberto da Austrália, Sabalenka tinha uma rival embalada e com todo o apoio da torcida na Arthur Ashe Stadium lotada para erguer seu primeiro troféu em Majors e o sétimo da carreira. Tal apoio permitiu que a norte-americana quebrasse de cara para abrir 2 a 1.
Mas a potente número 2 do mundo não parecia disposta a fraquejar depois de fazer campanha impecável em Nova York. E a resposta foi imediata, com duas quebras e ela logo virando para 4 a 2. No sétimo game, Pegula ameaçou o serviço da adversária em quebra que a recolocaria na partida. Não conseguiu e a belarrussa fechou com ace após permitir o 40 a 40.
Sabalenka foi ao serviço com 5 a 3 para fechar o primeiro set e a torcida inflamou para desestabilizá-la. Deu certo ao proporcionar dois break points para a norte-americana, que se recuperou na segunda chance. Após o empate por 5 a 5,. As tenistas fizeram um longo game que poderia encaminhar a vitória no set. E Pegula desperdiçou as chances. A belarrussa fez 6 a 5 e depois fechou em curta após desperdiçar quatro set points.
Pegula se irritou no 12º game e chegou a bater a raquete com força ao chão. Trocou o instrumento de trabalho, conseguiu uma chance para levar ao tie-break e novamente fracassou. Sabia que tinha de recolocar os nervos no lugar diante de uma adversária que pontua muito e não cede muitos pontos.
Mesmo com a torcida a incentivando com o break contra, ela não se concentrou e perdeu o serviço com dupla falta. Sabalenka tinha o serviço para abrir logo 3 a 0. E assim o fez, em pontos diretos e fechando em ace. O set contrastava uma tenista focada e agressiva diante de outra cabisbaixa e sem esconder a frustração.
Com "fome" dentro da quadra, Sabalenka chegou a novo break com belo winner. Parou na rede, porém, na chance de encaminhar o título. Eis que Pegula resolveu buscar forças para se reerguer na partida e buscar o 3 a 3.
Então de cabeça baixa, a norte-americana respirou fundo e jogou a pressão para o outro lado ao anotar seu quarto ponto seguido e voltar a comemorar em quadra. Saiu de punho cerrado com a mensagem de que não deixaria de lutar pelo troféu. Com 5 a 4, a norte-americana partiu ao saque para empatar a decisão e saiu com 0 a 40. Salvou apenas dois breaks antes de sofrer o Winner e permitir o 5 a 5.
No primeiro set foi Sabalenka quem sacou com 5 a 4 para fechar e não aproveitou. Desta vez, a ordem se inverteu e Pegula fracassou. Com muito recomendações de seus córners, as tenistas sabiam da importância de minimizar os erros na reta final. A belarrussa foi melhor e voltou a virar o placar. E pressionou bastante o saque, abrindo dois math points, com 15 a 40. Na Segunda chance, foi à rede e viu a devolução para fora.
Sabalenka se ajoelhou na quadra para celebrar a inédita conquista no Grand Slam nova-iorquino. Depois ergueu as mãos ao céus para celebrar. Ele foi para as arquibancadas abraçar e comemorar com sua comissão técnica e família. Foram muitos abraços e beijos, enquanto seu nome era gravado pela primeira vez no belo troféu.
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