Paraense Polyana Viana analisa momento no UFC e projeta ano de 2023 na organização
Lutadora de São Geraldo do Araguaia entrou no top 15 da categoria peso-palha após vitória por nocaute no Ultimate
A paraense Polyana Viana, a Dama de Ferro, se recuperou da derrota para a também brasileira Tabatha Ricci e venceu a Jinh Yu Frey, no dia 5 de novembro, no UFC. Além da vitória, a lutadora conquistou o bônus de Performance da Noite e entrou no top 3 das atletas com mais vitórias pela via rápida (nocaute ou finalização), da categoria peso-palha.
Com a performance, a lutadora também entrou no ranking da categoria no UFC e está no Top 15. Polyana Viana tem 30 anos, é natural de São Geraldo do Araguaia, sudeste do Pará, e tem um cartel com 13 vitórias e cinco derrotas. Em contato com o Núcleo de Esporte de OLiberal, a paraense falou sobre a vitória e os planos para o futuro. Confira:
OLiberal: Tu vinhas com uma sequência de duas vitórias, mas perdeu para a Tabatha Ricci e agora conseguiu a vitória sobre a Jinh Yu Frey. O quão importante a tua última vitória foi para a tua posição no UFC?
Polyana Viana: Para mim, foi muito importante, até porque foi uma vitória por nocaute. E aí eu pude mostrar que eu também estou evoluindo na parte em pé.
OL: A categoria tem meninas muito técnicas e tu mostraste na última luta que além da técnica no jiu-jitsu, também tem poder de nocaute. Achas que essa tua evolução na luta em pé pode te dar mais vantagens na divisão?
PV: Com certeza vai me dar muita vantagem. Até porque as meninas tão bem acostumadas a eu sempre levar para o chão ou elas me derrubarem eu aceitar o chão. E aí eu acho que isso [evolução na luta em pé] pode assustar um pouco elas, elas podem ficar um pouco com medo do peso da minha mão.
OL: Tu estás em terceiro lugar na lista de atletas com mais vitórias pela via rápida da categoria. Como tu avalias o teu momento na organização?
PV: Então, eu tenho treinado bastante a parte em pé e a gente estava bem confiante, que essa luta eu ia vencer ela por nocaute, mas eu não esperava que fosse tão rápido e muito menos que eu fosse entrar para o ranking das vitórias pela via rápida. Então eu fiquei muito feliz com isso.
OL: Falando na tua evolução na luta em pé, como tu tens trabalhado essa parte? Como é os treinos?
PV: Tenho treinado como sempre treinei. Tenho treinado [essa parte em pé] desde quando cheguei na Chute Boxe. Todos os dias fazendo bastante manopla e nos sparrings evitando muito entrar em queda, defendendo a queda das meninas também.
OL: Quais são as tuas expectativas para o próximo ano? Tens alguma meta de lutas ou algum objetivo traçado?
PV: Então, para o próximo ano, eu espero fazer pelo menos três lutas, porque esse ano eu queria fazer quatro, não consegui, só fiz duas. Então, para o próximo eu espero fazer pelo menos três, se der certo fazer quatro. Graças a Deus já entrei no ranking, então vamos só manter o foco.
OL: Estás morando em São Paulo. Queria saber como é a tua relação com o Pará, se sente saudades daqui.
PV: Eu sinto bastante saudade. Mas vim para cá em busca de um objetivo e a saudade não vai me fazer desistir disso. Minha mãe está vindo para cá toda vez que eu vou lutar, meu filho está morando comigo, então dá para ficar aqui mais de boa.
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