Projeto Parazão Inclusivo é parabenizado pela Câmara Municipal de Belém; veja
Criado pela Federação Paraense de Futebol (FPF), projeto busca combater todas as formas de preconceito durante a competição estadual
O projeto Parazão Inclusivo, criado pela Federação Paraense de Futebol (FPF), foi bastante elogiado no plenário da Câmara Municipal de Belém (CMB). Nesta segunda-feira (6), representantes da FPF estiveram na Câmara, a convite do vereador Fernando Carneiro, autor do requerimento. A ideia é combater todas as formas de preconceito dentro e fora dos estádios.
Num primeiro instante, a discussão será baseada em questões de homofobia e violência contra pessoas LGBTQIA+. Após ser apresentado, o requerimento foi aprovado por unanimidade pelo plenário da casa, durante a primeira sessão ordinária de 2023 da CMB.
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O projeto é fruto de uma parceria da FPF com Defensoria Pública do Estado (DPE) e espera promover diversas ações ao longo do Parazão, sempre com intervalos de uma rodada, no intuito de combater as desavenças sociais, contendo um total de 11 eixos temáticos de ação.
No período de disputa da fase de classificação, todas as rodadas terão um tema diferente, enquanto que, nas semifinais, a homofobia volta a ser discutida, mais especificamente dentro do futebol, enquanto que, nos jogos das finais, o tema será o racismo.
Para facilitar as ações, a FPF firmou parceria com a Defensoria Pública, que vai ajudar na organização de ações de marketing para conscientização do maior número possível de pessoas.
Além disso, a imprensa esportiva também prestará apoio, ao levar para a mídia os assuntos abordados durante as partidas. Sempre que um novo eixo temático for produzido, ações em campo serão executadas. Todos os jogos terão as quatro bandeirinhas nas cores do tema que será discutido.
Bandeirinhas, faixas e braçadeiras dos capitães também serão ornamentadas dentro da discussão de cada rodada. Influenciadores digitais do meio esportivo também estão sendo convocados para reforçar o projeto. Outra frente de trabalho contará com o apoio de universidades e faculdades, que irão organizar palestras e seminários integrados.
Em outra frente, a FPF também promoverá debates com rede de líderes comunitários através dos videocasts no canal do YouTube, a FPF TV, bem como vai fomentar a divulgação das ações nas redes sociais e com os 12 clubes participantes.
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