Prevendo punição, Bragantino vai fazer proposta ao Remo

O presidente do Bragantino, Cláudio da Van, propôs uma solução antecipada para evitar mais adiamentos

O Liberal

Após a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) que puniu Capitão Poço e Tuna Luso com a perda de pontos, a entidade também avalia a situação de Remo e Bragantino, que foram denunciados por supostas irregularidades na inscrição de atletas. O julgamento dessas equipes está previsto para a próxima semana.

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Diante da incerteza, o presidente do Bragantino, Cláudio da Van, propôs uma solução antecipada para evitar mais adiamentos. “Se o presidente do Remo aceitar e acatar a proposta que eu quero fazer, é que a gente aceite a punição que ainda vai ser julgada na próxima terça e quinta-feira, que vai ser a perda dos nossos pontos”, afirmou.

Para ele, a medida traria mais transparência e justiça ao torneio. “Já que Capitão Poço e Tuna foram punidos, Bragantino e Remo também têm que ser punidos. A gente não pode fugir da realidade, temos que cumprir”, acrescentou o dirigente, reforçando a necessidade de que a nova tabela já contemple eventuais penalizações.

Apesar da sugestão, Cláudio da Van também demonstrou discordância em relação à punição aplicada a Capitão Poço e Tuna Luso. “Eu discordo do preconceito que aconteceu contra o Capitão Poço e contra a Tuna, porque eles não estavam com jogador irregular”, criticou.

O presidente do Bragantino também pontuou que as regras aplicadas não estão em consonância com o regulamento nacional, o que causou toda a confusão, segundo ele. “A gente não está seguindo uma lei federal, não está seguindo o que a própria CBF e FIFA determinam, que jogador pode atuar até os 20 anos completos como amador, nosso campeonato diz o contrário”, afirmou.

Apesar da polêmica, Cláudio da Van garantiu que a equipe do Bragantino segue focada na competição e aguarda a decisão judicial. “Independente de qualquer coisa, estamos prontos e focados no objetivo. Se nosso adversário for o Águia, se for o Santa Rosa, não importa, a gente acredita na Justiça”.

Por fim, Cláudio ressaltou que os clubes precisam assumir a responsabilidade pelos erros cometidos. “Ficamos tristes pelos outros clubes, pelos torcedores, mas a FPF não foi culpada de nada. O erro foi dos clubes e temos que ter esse entendimento. O que a Justiça decidir, vamos cumprir”, finalizou o dirigente.

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