Presidente da FPF participa de seminário de combate ao racismo e promete mudanças no futebol paraense

Ricardo Gluck Paul esteve no evento realizado pela CBF que discutiu sobre a violência e racismo no futebol

Aila Beatriz Inete
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O presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, participou do primeiro Seminário de Combate ao Racismo e a Violência no Futebol organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O evento ocorreu na última quarta-feira (24), no Rio de Janeiro. O dirigente da FPF elogiou a iniciativa e disse que mudanças vão ocorrer na modalidade no Pará. 

‘Nos orgulhamos em fazer parte disso. Fico verdadeiramente emocionado vendo essa transformação na Confederação Brasileira de Futebol, porque faz parte do nosso movimento também na FPF: de mudança, de reestruturação, de reconstrução do futebol paraense, de novos paradigmas, de nova consciência, que vai além das quatro linhas e abrange toda a sociedade. Ver que o nosso Presidente está no caminho para a transformação do futebol me deixa muito feliz e orgulhoso por fazer parte disso", destacou Ricardo Gluck Paul. 

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Em 2021 foram registrados 74 casos de racismo, sendo 64 no Brasil e 10 no exterior, envolvendo atletas brasileiros

O Seminário foi realizado pela primeira pela CBF. O objetivo da iniciativa é discutir os constantes casos de racismo e violência no futebol, propor soluções e firmar o compromisso para realizar ações que diminuam os dados. Só em 2021, foram registrados 64 casos de discriminação racial na modalidade. 

Nesse sentido, o presidente da CBF sugeriu que a partir de 2023, seja aplicada a perda de pontos a clubes cujos torcedores, jogadores ou equipe técnica tenham atitudes racistas. Entre os participantes do evento estavam Gilberto Gil, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), Alejandro Domínguez, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco.

"Eu acredito que o futebol é um veículo de discussão social, por que ele conversa com a grande massa, ele mexe com as paixões. E nós temos a responsabilidade de nos preocupar com as questões sociais do nosso país", concluiu.

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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