Presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul diz que respeita ausência do Remo da Copa Verde 2022
Mandatário também revelou que há um esforço entre os presidentes de federação para que a Copa Verde seja mais atrativa comercialmente
O presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, disse que respeita a decisão do Remo de não participar da Copa Verde 2022. Em contato com o Núcleo de Esportes de O Liberal, o mandatário do futebol no Estado foi breve e disse que entende o posicionamento azulino por "ser ex-presidente de clube".
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"Por ser ex-presidente de clube, eu entendo e respeito as decisões dos presidentes, que, no final das contas, sabem o que é melhor para as suas agremiações", disse Gluck Paul por telefone.
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Nesta sexta-feira (26), o presidente do Remo, Fábio Bentes, deu uma entrevista coletiva explicando os motivos pelos quais o Leão Azul não disputará a Copa Verde este ano. Um dos argumentos usados pelo mandatário remista é a ausência de elenco para disputar a competição, uma vez que a equipe dispensou vários jogadores após a eliminação precoce na Série C.
Copa Verde pode ser reformulada
Durante a conversa com a reportagem, Ricardo Gluck Paul disse que existe uma necessidade de atração de investidores para a Copa Verde, já que a CBF vem bancando a competição sozinha. De acordo com ele, a realização do campeonato ainda este ano é fundamental para que, no futuro, novos investimentos possam ser feitos no torneio.
"O presidente novo [Edinaldo Rodrigues] quer dar uma atenção maior pro torneio. Um estudo de marketing da CBF identificou que a Copa Verde tem um potencial econômico gigante. No entanto, existe um desafio comercial e, para ser superado, precisamos garantir a manutenção do torneio esse ano e a realização da edição seguinte já no primeiro semestre do ano que vem", explicou.
De acordo com Gluck Paul, ficou acordado para os 12 presidentes de federação participantes da Copa Verde que, em 2023, a competição seria realizada no primeiro semestre. Ricardo diz que, neste período do ano, a Copa Verde não teria "concorrência" comercial e poderia se tornar mais estável financeiramente.
"Há um esforço de todas as federações pra que a gente possa aumentar as cotas de participação. O primeiro semestre é mais vantajoso para o setor comercial, porque é menos complicado de arrumar incentivos. No segundo semestre, a Copa Verde compete, em termos de patrocínio, com Brasileirão, Libertadores e Sul-Americana", finalizou.
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