Na Itália, ex-jogador é condenado à prisão perpétua por matar ex-namorada com uso de martelo e taco
Giovanni Padovani foi condenado pela justiça e deve passar o resto dos seus dias na cadeia
O tribunal italiano considerou Giovanni Padovani culpado por homicídio qualificado, motivado por premeditação, assédio, motivo fútil e vínculo afetivo. Segundo relatos do jornal italiano Gazzetta dello Sport, o crime ocorreu em Bolonha, no Norte da Itália, quando Padovani tinha 27 anos e jogava no Sancataldese, equipe da quarta divisão. O ex-atleta matou a ex-namorada, Alessandra Matteuzzi, após golpeá-la diversas vezes.
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Apesar da tentativa da defesa de alegar que o ex-jogador não estava consciente no momento do crime, Padovani admitiu perturbação em seus atos durante seu depoimento: "Eu não sou mais aquele homem, eu não podia ter a cabeça nele. Mas se você acha que é normal matar uma mulher tão bonita e inteligente quanto Alessandra, então eu mereço prisão perpétua."
Além da sentença de prisão, Padovani foi ordenado a pagar uma indenização à família de Alessandra, totalizando cerca de R$ 600 mil (100 mil euros) à irmã e à mãe dela, R$ 60 mil (dez mil euros) para os dois netos, e R$ 30 mil (5 mil euros) para outras partes civis envolvidas.
O crime ocorreu em 23 de agosto de 2022, próximo à residência do ex-casal, após um relacionamento de aproximadamente um ano. Padovani agrediu Alessandra com pontapés, socos, golpes de martelo e um taco de beisebol, seguido de golpes com um banco de ferro.
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