'Ficamos tristes': técnico fala sobre envolvimento de Bauermann em esquema de apostas
Técnico comentou a operação Penalidade Máxima durante entrevista ao programa Boleiragem, no Sportv
O técnico Odair Hellman, durante a participação no programa Boleiragem, no Sportv, na noite da última segunda-feira (15), comentou sobre o impacto no elenco do Santos com o envolvimento de Eduardo Buermann no esquema de apostas. O zagueiro é um dos investigados na Operação Penalidade Máxima.
"Conheci o Bauermann nas categorias de base do Inter. Se era um bom garoto? Ele é mesmo. Sempre teve um conduta exemplar como profissional e por isso nos pegou de surpresa. Por isso que nos deixou tristes, os companheiros, que são amigos pessoais dele. Ouvimos que o grupo estava em depressão, o treinador está em depressão. Não, não. Nós ficamos tristes", comentou o treinador.
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Eduardo Bauermann foi afastado das atividades de forma preventiva pelo ato de apostas, o que surpreendeu os colegas de profissão.
"Se ele fez, se a justiça provar, que ele pague as consequências. Não só ele, como todos, pra que seja exemplar, para que nenhum mais faça e para que a gente não perca mais 'Eduardos' para esse time de situação. Tem que ver se ele foi culpado, ameaçado, a justiça vai definir. E quando for, e se for provado, que se use esse exemplo pra que a gente faça o futebol, de novo, como sempre foi, sem usar nenhum outro artíficío para conquistar a partida", completou.
Odair, que chegou a marca de 250 jogos na carreira, lembrou da chegada ao clube santista e os resultados nos 25 jogos em que esteve no comando.
"Nessa vinda pro Santos a gente teve dificuldade realmente. Oscilamos no Campeonato Paulista e disputar pra classificar é pouco para o Santos, mas nos últimos dois anos disputava para não cair. Esse ano, na última rodada, a gente tinha a possibilidade de classificação e foi, talvez, a nossa pior partida. Após esse jogo, tivemos um tempo para olhar para nós mesmos e entendemos que tínhamos que melhorar para dar uma resposta diferente. Com todos os problemas - não repetição de times, perda de jogadores, processo de pressão de dois anos - isso tira a confiança do grupo. Mas melhoramos nossa a intensidade, organização e isso foi por treinamento mesmo, e por visualizar isso nos deixa feliz. Melhoramos como time e temos muitas coisas ainda a evoluir", concluiu.
(Carolina Mota, estagiária sob supervisão do editor web em Oliberal.com, Felipe Saraiva)
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