Esquema de apostas: procuradoria pede o afastamento de oito jogadores
O pedido de suspensão por 30 dias de jogadores envolvidos no esquema foi feito e aguarda a decisão do presidente do STJD
Na noite da última segunda-feira (16), a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou a suspensão preventiva de oito jogadores que tiveram os nomes citados nas mensagens descobertas pela investigação chamada Operação Penalidade Máxima.
A procuradoria determinou o período de afastamento de 30 dias para Eduardo Bauermann, Moraes, Gabriel Tota, Paulo Miranda, Igor Cariús, Matheus, Fernando Neto e Kevin Lomónaco, após denúncias feitas pelo tribunal.
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Segundo o procurador geral do STJD, Ronaldo Piacente, a preventiva foi solicitada após pedido de que jogadores envolvidos em partidas de âmbito nacional fossem suspensos. Outros atletas também foram citados na operação, mas as partidas em que estão envolvidos são de campeonatos estaduais cuja "responsabilidade da denúncia é do TJD de cada estado". Agora, cabe ao presidente do STJD decidir acatar o pedido feito pela procuradoria.
Além dos atletas citados, o tribunal também realizou a denúncia de Romário e Gabriel Domingos, por partidas o Vila Nova. De acordo com Ronaldo Piacente, a diferença do pedido se deve a origem das informações vindas do Ministério Público.
“O pedido de suspensão se deu porque a fase dois da Operação Penalidade Máxima nos forneceu provas suficientes para fazer o pedido de suspensão. No caso destes dois atletas, a denúncia foi feita com base na primeira fase da operação e na ocasião não se tinha provas suficientes para se pedir a suspensão”.
*(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)*
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