Copa América: cartão rosa é estreado na competição em partida entre Brasil e Costa Rica; entenda
Técnico da Costa Rica, Gustavo Alfaro, teria pedido utilização do cartão para substituição no jogo
Além da estreia das seleções do Brasil e da Costa Rica na Copa América, na última segunda-feira (24/6), a partida também teve um fato inédito em campo: a utilização do cartão rosa pela primeira vez.
De acordo com o jornal La Nación, o técnico da Costa Rica, Gustavo Alfaro, teria pedido a utilização do cartão rosa para substituir o jogador Jefferson Brenes, que estava com suspeita de concussão, por Alejandro Bran. No entanto, a Conmebol não confirmou a informação.
O que é o cartão rosa?
No final de maio, a Conmebol surpreendeu ao introduzir uma significativa alteração no regulamento da Copa América, focada na segurança dos jogadores em campo. A novidade, que impacta diretamente o protocolo para casos de suspeita de traumatismo cranioencefálico ou concussão cerebral durante as partidas, foi oficialmente anunciada pela entidade.
Segundo a nova regra, agora integrada ao artigo 96 do regulamento, cada equipe terá direito a realizar uma substituição adicional por partida em casos de traumatismo cranioencefálico ou concussão cerebral confirmada. Esta substituição não será contabilizada junto às cinco substituições regulamentares permitidas por jogo, podendo chegar a seis no caso de prorrogação.
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A implementação da substituição por suspeita de concussão requer que o técnico da equipe informe um dos árbitros da partida. Ao contrário dos tradicionais cartões amarelo e vermelho, a sinalização não ocorre com um gesto do árbitro em campo, mas sim por meio de um formulário específico preenchido separadamente das alterações convencionais durante o jogo.
Essa medida visa assegurar uma abordagem mais cuidadosa e protocolar em situações que envolvem potencial risco à saúde dos atletas, reforçando o compromisso da Conmebol com o bem-estar e a integridade dos participantes da Copa América.
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