Paysandu diz que não reconhece valor milionário cobrado por Hélio dos Anjos
Clube disse que a rescisão de contrato está sendo negociada e que, caso não haja acordo, o casos será judicializado
O Paysandu informou que não reconhece todo o valor cobrado pelo técnico Hélio dos Anjos. Por meio de nota, divulgada no início da tarde desta sexta-feira (27), o clube disse que as tratativas para a rescisão de contrato ex-comandante alviceleste estão em andamento, por intermédio do departamento jurídico bicolor e do empresário do treinador.
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O Paysandu reforça na nota que, caso as partes não cheguem a um acerto, a questão será discutida judicialmente. A mesma hipótese é cogitada pelos representantes legais de Hélio dos Anjos.
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A resposta do Paysandu ocorreu minutos depois da advogada de Hélio dos Anjos, Manoella Molon, informar ao Núcleo de Esportes de O Liberal que a dívida do clube com o treinador ultrapassa R$ 1 milhão. Segundo ela, além da multa rescisória, estão em aberto salários, FGTS, verbas rescisórias e premiações.
"Os valores incontroversos devidos pelo clube ultrapassam R$ 1 milhão, mas, caso seja necessária a judicialização, o montante devido poderá aumentar significativamente, pois, neste caso, haverá a incidência de multas pelo não pagamento das verbas no prazo, dentre outras questões", explicou.
Entenda o caso
O técnico Hélio dos Anjos, demitido do Paysandu no início deste mês, ainda não recebeu os valores referentes à rescisão contratual. Os representantes jurídicos do treinador tentaram negociar os valores com o clube, mas, até o momento, não obtiveram retorno.
Hélio dos Anjos deixou o Paysandu no dia 5 de setembro, após derrota para o Amazonas-AM, na Curuzu, pela Série B. Após mais de um ano no Papão, com dois títulos conquistados e o acesso à Segundona, o treinador não resistiu a uma sequência de nove rodadas sem vitória na competição.
Somando as temporadas de 2023 e 2024, Hélio dos Anjos comandou o Paysandu em 61 jogos, com 28 vitórias, 21 derrotas e 12 empates, resultando em um aproveitamento de 52,4%.
A passagem de Hélio por Belém também foi marcada por desentendimentos com o executivo de futebol, Ari Barros. Eles entraram em confronto, o que levou o treinador a emitir um ultimato à diretoria: ou Ari seria demitido, ou ele deixaria o comando da equipe. Inicialmente, a diretoria optou por manter o técnico, mas os resultados em campo não sustentaram essa escolha.
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