Com risco de perder casa, família coloca bola da despedida de Pelé pela Seleção à venda
Por necessidade, sobrinho do senhor que ficou com uma bola da partida colocou a relíquia à venda
Em 1971, no Maracanã, no Rio de Janeiro, a despedida de Pelé da Seleção Brasileira teve um lance inusitado. Após uma bola ser chutada em direção às cadeiras do Estádio, ela não voltou mais. Foi “defendida” por Luiz Antônio Hercules, o Goteira, que guardou a relíquia. Agora, o precioso objeto está à venda. O motivo? Dívidas. As informações são do jornal O Globo.
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Goteira morreu em 2009 antes de conseguir rifar a bola e doar o dinheiro. Ele a deixou para o sobrinho, Eduardo Torso, que guardava como recordação. No entanto, as necessidades mudaram os planos e a bola está à venda.
“Hoje, devido a grandes problemas, preciso da venda dessa raridade do nosso Rei do Futebol, para conseguir pagar uma dívida da casa onde moro atualmente com minha esposa. E tem nosso herdeiro que está a caminho”, explicou Eduardo.
Ana Paula Giovaneli está esperando um bebê com Eduardo. A esposa foi quem teve iniciativa de contar a história da bola da despedida de Pelé. Como prova, o ingresso da partida entre Brasil e Iugoslávia, de 18 de julho de 1971, guardado por Goteira e que está com a família até hoje.
“Há pouco tempo descobrimos que corremos risco de perder nossa casa. Portanto, gostaríamos de vender essa raridade da Seleção Brasileira para quitar a dívida”, concluiu Ana Paula.
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