Com risco de cancelamento, futuro da Copa Verde será definido no próximo dia 22, na sede da CBF
Clube do Remo, Paysandu e Tuna Luso estão classificados para o torneio, que pode não acontecer este ano devido a falta de datas no calendário anual
Por conta da realização da Copa do Mundo, marcada para o mês de novembro, o calendário esportivo nacional foi drasticamente reduzido, forçando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a rearranjar todas as competições programadas para 2022. Entre elas está a Copa Verde, que pode simplesmente não acontecer, afetando diretamente Clube do Remo, Paysandu e Tuna Luso.
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Para resolver o impasse, o presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, vai até o Rio de Janeiro, mais precisamente na sede da CBF, para uma reunião no próximo dia 22, que vai definir o futuro da competição, atualmente na nona edição, sendo o principal torneio nacional de clubes do Centro-Oeste, Norte e Espírito Santo.
O ponto central da questão é como a competição será disputada e os desdobramentos de um possível cancelamento. O Campeão da Copa Verde ganha vaga para a terceira fase da Copa do Brasil do ano que vem. O Remo foi o campeão da edição passada, e de quebra abocanhou uma premiação de 1,9 milhão, antes de ser eliminado pelo Cruzeiro.
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Sem ela este ano, quem herdaria a vaga? Outro questionamento gira entorno da participação do Paysandu na Série C, que poderia trazer um conflito de datas na fase final. Já a Tuna Luso, que foi eliminada da Série D, manteve a comissão técnica e parte do elenco, à espera da definição.
De acordo com o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, a reunião com o presidente Edinaldo Rodrigues seguirá essa linha, no intuito de resguardar o calendário e as finanças dos clubes paraenses, mas a decisão se dará após um consenso entre a entidade e as federações envolvidas, além dos clubes.
"Ainda não existe nada claro sobre o assunto. Dia 22 estarei na CBF para saber dos detalhes. No entanto, existe um ponto ai: os clubes já classificados perdem a vaga? É uma confusão parecida com a Copa São Paulo. São temas que precisam ser debatidos entre todos", afirma o dirigente, que não esconde o desejo de ver mais uma competição com a presença dos paraenses. "Sem dúvida, sou a favor de haver, mas temos de ouvir todos, inclusive a CBF", conclui.
Disputa
Conforme o planejado inicialmente, a Copa Verde teria 24 participantes com dois grupos de oito clubes. No primeiro fariam parte Fast-MA, Rio Branco-AC, Real Noroeste-ES, São Raimundo-RR, Operário-MT, Real Ariquemes-RO, Tocantinópolis-TO e Ceilândia-DF. Jpa no grupo dois entrariam Costa Rica-MS, São Raimundo-MA, Novo-MS, Anápolis-GO, Humaitá-AM, Trem-AP, Náutico-RR e Tuna. Já o Paysandu, Clube do Remo, Vila Nova, Cuiabá, Luverdense, Atlético-GO, Manaus e Brasiliense só teriam acesso à disputa na fase final.
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