Clubes se unem para aprovar novo limite de jogadores estrangeiros na Série A do Brasileirão

Na próxima semana, a CBF deve reunir com os clubes; Athletico, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Santos e São Paulo lideram grupo que pede aumento de cinco para sete atletas inscritos com origem fora do país

Luiz Guilherme Ramos
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve marcar para a próxima semana - provavelmente terça ou quarta-feira - a reunião que vai analisar o pedido dos clubes da Série A, para ampliar o número de jogadores estrangeiros permitidos, atualmente em cinco, para sete. O tema será levado ao Conselho Técnico e decidido por maioria de votos. 

O estudo da entidade vai apontar os prós e os contras do pedido, além de conhecer o estudo de caso do futebol equatoriano, que, no fim do ano passado, votou com ampla maioria para aumentar de seis para oito o número de jogadores de fora. Ao todo, foram 19 votos contra cinco e duas abstenções. 

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A liga do Equador é a mais flexível em relação a jogadores estrangeiros. Já na Argentina, os clubes têm a liberdade de contratar até seis atletas, mas só podem relacionar cinco a cada partida, igual é feito atualmente no Brasil. Em toda América, a liga norte-americana é a única a não ter limites, enquanto no México até nove "gringos" podem jogar por clube.  

No Brasil, quem comanda o movimento são os clubes mais tradicionais e "endinheirados", tornando pública a necessidade que advém do poderio financeiro. São Paulo (8), Athletico (7), Corinthians (6), Grêmio (6) e Flamengo (4) estão na lista. O Santos, que também acompanha os clubes na ideia, teve a mesma proposta ignorada pela gestão anterior da CBF. 

Diante do pedido, a diretoria de Registro e Transferência vai avaliar os dois lados da questão que visa atrair mais estrangeiros. Pesa em favor o fato do Brasil se consolidar nos últimos anos como maior liga do continente, mas isso pode trazer impacto direto nas categorias de base, com menos espaço para os brasileiros. Este é o principal fator de risco para a mudança. 

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