Copa do Mundo 2022: Torcedor que invadiu jogo entre Portugal e Uruguai é banido do mundial
Italiano Mario Ferri invadiu o campo com uma bandeira do movimento LGBTQIA + e teve o Hayya Card cancelado
Durante a partida entre Portugal e Uruguai, no estádio Lusail, pela Copa do Mundo 2022, o italiano Mario Ferri invadiu o campo com uma bandeira do movimento LGBTQIA+ e com uma camisa com mensagens de apoio à Ucrânia e às mulheres iranianas. Nesta terça-feira (29), o Comitê Supremo para Entregas e Legados da Copa do Mundo da FIFA (Federação Internacional de Futebol) decidiu que o torcedor foi banido do Mundial do Catar.
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O italiano teve o Hayya Card, uma espécie de autorização para que os torcedores entre na Copa do Catar, foi cancelado e agora ele não poderá entrar em nenhum estádio da competição.
“Após a invasão de campo na última noite durante a partida entre Portugal e Uruguai, podemos confirmar que o indivíduo envolvido foi liberado logo após ser removido do campo. Sua embaixada foi informada. Como consequência de suas ações, e como de praxe, seu Hayya Card foi cancelado e ele foi banido de estar em futuras partidas neste torneio”, disse o comunicado do Comitê Supremo para Entregas e Legados da Copa do Mundo.
Esta não é a primeira vez que Mario Ferri invade o gramado em uma Copa do Mundo. Ele também invadiu a partida entre Bélgica e Estados Unidos, no mundial realizado no Brasil. Após o episódio, Ferri havia sido liberado pelas autoridades do Catar e depois recebeu a punição da FIFA.
O italiano cruzou o campo com a bandeira do movimento LGBTQIA+ e com uma camisa que tinha as frases: “Salve a Ucrânia” e “Respeito para mulheres iranianas”.
O Catar é fortemente criticado por conta dos problemas relacionados aos direitos humanos, como a criminalização da homoafetividade e a falta de direitos das mulheres. A FIFA proibiu que seleções e o público fizessem qualquer tipo de manifestação com as cores do movimento LGBTQIA+.
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)
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