Thiago Araújo propôs ampliação da rede de saúde com 11 novos pontos de atendimento
O candidato do Republicanos defende que há orçamento para aplicar seu plano de gestão, mas que precisa de uma boa administração
Thiago Araújo, do Republicanos, fechou nesta quinta-feira (05/9) a segunda rodada de entrevistas com candidatos à prefeitura de Belém, apresentando suas propostas para a cidade. No seu planejamento, apoia a manutenção de serviços essenciais com apoio estadual e federal, mas também defende as parcerias público privadas. Ele apresenta planejamentos no setor de mobilidade e saúde, como a criação de novas Unidades Básicas de Saúde e a reforma de pontos de ônibus, para ampliar a cobertura e a assistência aos paraenses.
O projeto de gestão do candidato para a capital paraense inclui a criação de oito Unidades Básicas de Saúde (UBS) e três novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em quatro anos de mandato, que ele defende como viável dentro do orçamento já disponível. “Belém tem um orçamento de R$ 5,3 bilhões, 25% desse orçamento, hoje algo em torno de R$ 1,3 bilhões está sendo investido na saúde pública. De cara, a gente vai fazer um contingenciamento de pelo menos 15% do total da prefeitura que vai nos dar algo em torno de R$ 800 milhões para investimento”, explica.
Ele também promete, através dessas medidas de contingenciamento e administração de recursos, reestruturar e ampliar uma boa parte da rede de unidade básica de saúde, além de ampliar a rede de atenção à saúde da família, por exemplo, com mais equipes focadas no segmento. Outra fonte de recursos defendida pelo candidato estaria na relação público privada, que, segundo ele, já são casos com resultados positivos. Apesar do posicionamento, ressalta a importância da relação com o governo estadual e federal quanto a parceria em obras e projetos.
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Mobilidade
Caso seja eleito, Thiago pretende organizar o sistema de transporte, que descreveu como frágil em segurança jurídica para todos os envolvidos. Devido a esse mesmo sentimento de insegurança, defende que a possibilidade de uma frota própria no município não seria viável. “Não é possível ter ônibus próprio o que nós temos que ter é um processo licitatório dando garantia jurídica tanto para a prefeitura cobrar exigências contratuais do prestador de serviços, como para o prestador de serviços garantir que ele não vai pegar uma canetada do prefeito e ter a retirada do direito dele de operar na cidade”, afirma.
Sobre o recurso necessário para viabilizar as ações propostas, que a administração correta de recursos já disponíveis da arrecadação do setor atualmente, podem tornar possível tirar o plano do papel. Dentre os valores, aponta “a sobra do vale digital, que é dos usuários do transporte e hoje fica presa nas mãos do setransbel, que são as empresas”. O candidato também deu ênfase a reforma e a ampliação da acessibilidade em pontos de ônibus também através de parcerias públicas privadas.
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