Volta às aulas: pesquisa de preços movimenta papelarias de Belém
Nesta quarta-feira (10), quantidade de pais e responsáveis à procura do material escolar foi moderada, de acordo com vendedores do ramo
Faltando menos de uma semana para o retorno das aulas em parte das escolas particulares de Belém, a movimentação de clientes nas papelarias da capital paraense estava moderada na manhã desta quarta-feira (10). Enquanto alguns consumidores precisam adquirir uma lista completa de materiais para os filhos que estão na primeira etapa da educação básica, outros precisam apenas repor cadernos e canetas, como é o caso de responsáveis por estudantes do Ensino Médio. Lojistas do ramo afirmam que o início do mês de janeiro é o melhor período para vendas.
Pela primeira vez, a decoradora Raquel Cardoso, 35 anos, estava fazendo as compras de material escolar para a filha de 3 anos de idade, em uma papelaria localizada na Travessa Padre Eutíquio, bairro da Campina. “Fiz uma breve pesquisa antes de vir pra cá, mas aqui ainda é a opção mais em conta”, contou Raquel, que tinha ido a outras duas lojas de material escolar para ter uma média de preços. A consumidora também estava em busca de cadernos do tipo ‘20 Matérias’ para a sobrinha mais velha; produto que encontrou custando R$ 60 em média.
De acordo com a decoradora, o orçamento previsto para todas as compras é 600 reais. O início da vida escolar da filha, previsto para a semana que vem, exige um alto investimento: “Tem muito material de uso obrigatório, itens de higiene pessoal”, explica Raquel Cardoso. No carrinho de compras, ela já havia colocado os seguintes itens: cartolina, papel camurça, resmas de papel A4, tinta guache, caneta hidrocor, borracha, apontador e tesoura com ponta.
Situação diferente era a da aposentada Graça Lopes, 64 anos, que precisava levar apenas um caderno de 400 folhas para a filha. A estudante vai ingressar no segundo ano do Ensino Médio pela rede estadual de ensino, com início das aulas previsto para o dia 29 de janeiro. “O material dela são os livros, que é o Governo [do Estado] que dá. Só viemos comprar o caderno e algumas canetas, lápis e borracha”, detalhou dona Graça. A consumidora se sente aliviada por não ter que comprar uma lista extensa de materiais: “Graças a Deus, já ameniza mais o meu bolso”, concluiu.
O gerente da papelaria, Aldo Amoras, diz que os 10 primeiros dias de janeiro são os de maior procura pelos itens indicados na lista de materiais. Apesar da variedade de produtos adquiridos, os cadernos são os que representam maior saída neste período. “Acabou o ‘Volta às aulas’, a gente já repõe o material para o ano seguinte, para garantir que os preços se mantenham o mais próximo possível de um ano para o outro”, explicou o responsável de vendas da loja sobre as estratégias para fidelizar clientes.
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