Varejo e indústria se unem em manifesto para que Haddad volte a taxar chineses
Manifesto pede o fim da isenção de produtos importados até US$ 50
Nesta quinta-feira (1), 48 entidades representativas dos setores do varejo e da indústria encaminharam ao Ministério da Fazenda, que é dirigido por Fernando Haddad, um manifesto solicitando o fim da isenção de produtos importados até US$ 50. O documento destaca a considerável demora do governo em analisar a reintrodução do imposto, classificando-a como "injustificável".
O manifesto enfatiza os efeitos prejudiciais que essa isenção tem causado à indústria e ao varejo nacionais, resultantes da falta de isonomia tributária. "Não há mais o que aquilatar, considerando os claríssimos efeitos nocivos dessa benesse na indústria e no varejo nacionais, decorrentes da falta de isonomia tributária", ressalta o documento.
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As entidades signatárias, incluindo o Ciesp, IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo), Força Sindical, Sindilojas, Abcomm (comércio eletrônico), Alobrás (lojistas do Brás), Abicalçados, Abevd (empresas de vendas diretas) e outras, buscam agendar uma reunião com o ministro Fernando Haddad para discutir o assunto.
No manifesto, as organizações setoriais argumentam que a incidência de impostos sobre as operações é significativamente maior do que os 17% que as empresas estrangeiras começaram a pagar a partir de agosto. Expressam a preocupação com o impacto no Dia das Mães, alertando que a falta de revogação urgente da isenção prejudicará as encomendas destinadas ao evento.
Os empresários destacam que a "morosidade na avaliação do governo" resulta em perdas na produção e nas vendas, acarretando reflexos negativos nos empregos. Diante desse cenário de indefinição, eles propõem a isenção das empresas da indústria e do comércio para evitar uma "concorrência desigual".
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