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UFPA promove 1° seminário internacional sobre agricultura na Amazônia

Evento começou na manhã desta segunda-feira (16.09).

Jéssica Nascimento
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A Universidade Federal do Pará promove, a partir desta segunda-feira (16.09) até a próxima quinta-feira (19.09), o primeiro Seminário Internacional de Agriculturas Amazônicas (SIAAM). O evento, que teve início na manhã desta segunda-feira, está sendo realizado no Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf) e no auditório setorial 1 do campus básico

Com a oferta de debates, palestras, oficinas, apresentação de trabalhos científicos e feiras tradicionais, o seminário vai discutir vários temas, entre eles os impactos das mudanças climáticas na soberania alimentar das comunidades tradicionais. Outro assunto debatido será agricultura familiar e vulnerabilidades ao trabalho escravo.

A abertura do seminário contou com a presença de poucos estudantes. Entre pesquisadores conhecidos da UFPA, estava o vice-reitor Gilmar Pereira da Silva, o qual foi o último a discursar no evento. O professor substituiu o reitor Emmanuel Zagury Tourinho, que não pôde comparecer. A maioria do público era formada por professores do Ineaf (Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares) tanto de graduação quanto de pós-graduação.

Objetivo do evento

Segundo César Martins de Souza, professor de pós-graduação no Ineaf e coordenador geral do seminário, o objetivo da iniciativa é apresentar tanto os estudos sobre agricultura familiar na Amazônia quanto dialogar com a comunidade tradicional sobre o que tem sido feito no Pará. 

“Nós vamos discutir agricultura familiar, crédito de carbono, poluição ambiental, problemas hídricos no Brasil e na Amazônia, desmatamento, o aquecimento global. (Vamos discutir) como tudo isso tem impactado não só a agricultura como também as diversas populações”, destaca Souza.

Importância do seminário no contexto climático 

O momento atual é desafiador. Quem afirma isso é Gilmar Pereira da Silva, vice-reitor da UFPA. Para ele, a quantidade de queimadas é resultado da ação do clima que a sociedade vive. “Por isso, há a necessidade da ciência refletir sobre essa temática da melhor maneira possível, entendendo o desafio que a gente tem que enfrentar”, declara o vice-reitor.

Sobre o tema ambiental, uma das mesas de debate do seminário é “Saberes, práticas e mobilizações políticas de povos e comunidades tradicionais na Pan-Amazônia face às mudanças climáticas”, que ocorre nesta terça (17). Ainda no mesmo dia, o evento vai debater “Mudanças climáticas, políticas de descarbonização, povos tradicionais e biodiversidade: desafios para reflexão.”

Para Kimera Peixoto, estudante de pós-graduação do Ineaf, o evento é essencial para debater assuntos da área que estuda. “Por eu atuar na área de alimentação, o que mais me gera interesse é justamente esse debate sobre a questão alimentar frente às mudanças climáticas”, afirma. Para a estudante, a importância da realização do seminário é crucial para novos conhecimentos. “(O debate) vai nos dar horizontes para cada vez mais estar debatendo junto com as comunidades. Trazer a fala, trazer a experiência e suas demandas.”

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Economia
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