Starlink vai conectar 19 mil escolas e fazer monitoramento ambiental da Amazônia, afirma Elon Musk
Bilionário está no Brasil, onde se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades do Governo
O bilionário Elon Musk anunciou, pelo Twitter, o lançamento de um programa de conexão de internet via satélite para escolas isoladas e de "monitoramento ambiental" da Amazônia. "Super animado por estar no Brasil para o lançamento da Starlink para 19 mil escolas não conectadas em áreas rurais e para o monitoramento ambiental da Amazônia", escreveu. As informações são da Agence France-Presse.
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O anúncio foi feito antes do encontro entre Musk e o presidente Jair Bolsonaro (PL), no luxuoso hotel Fasano Boa Vista, localizado no município de Porto Feliz, no interior de São Paulo. A notícia envolvendo negociações sobre um possível acordo com Musk para que sua empresa SpaceX proporcionasse internet via satélite na Floresta Amazônica e ajudasse a detectar o desmatamento ilegal já havia sido antecipada pelo governo.
Fábio Faria, ministro das Comunicações, chegou inclusive a se reuniu com Musk no Texas, Estados Unidos, e anunciou com uma foto no Twitter que o empresário estaria "em breve" no Brasil.
Atualmente, o CEO da SpaceX e da Tesla é a pessoa mais rica do mundo, segundo a revista "Forbes", com uma fortuna estimada em US$ 220 bilhões. No mês passado, ele anunciou o seu projeto de compra do Twitter, por 44 bilhões de dólares, fato comemorado por Bolsonaro, que teve várias publicações removidas da rede por "desinformação" e seus seguidores, que aspiram a um menor controle das redes sociais antes das eleições de outubro, quando o presidente buscará um segundo mandato.
Porém, a oferta está suspensa, até que o empresário obtenha garantias sobre o número estimado de contas falsas na plataforma, conhecidas como "bots", das quais disse que quer se livrar se assumir o controle da plataforma.
Musk disse que sua proposta de compra é motivada pelo desejo de garantir a liberdade de expressão na plataforma e se declarou a favor do fim do veto contra o ex-presidente Donald Trump, imposto após o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.
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