Serviços têm comportamento ligeiramente menor do que do ápice da série, diz IBGE
O volume de serviços prestados no País acumulou uma perda de 1,1% nos últimos três meses sem crescimento, na série com ajuste sazonal: novembro (-0,9%), dezembro (0,0%) e janeiro (-0,2%). O resultado, porém, ocorre após o pico histórico alcançado no mês imediatamente anterior, em outubro, sinalizando, portanto, mais uma acomodação após a base de comparação elevada do que uma perda de fôlego.
A avaliação é de Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"O comportamento é ligeiramente menor do que aquele ápice da série em outubro de 2024, mas ainda sem uma definição de comportamento negativo. Esse nível é similar ao de setembro do ano passado, quando os serviços ainda demonstravam uma trajetória de crescimento", observou Rodrigo Lobo. "Conseguimos observar alguns elementos por dentro do setor de serviços que ajudam a entender esse movimento de menor ritmo. De qualquer forma, qualquer que seja a análise, o setor de serviços ainda opera muito próximo do ponto mais alto da série."
O setor de serviços operava em janeiro 1,1% aquém do patamar recorde alcançado em outubro de 2024. "Ainda que o setor de serviços esteja operando num ritmo menor nos últimos meses, ainda opera muito próximo do seu nível recorde. É difícil cravar uma perda de fôlego, precisa ver o comportamento do ano como vai se dar", contou.
A perda recente dos serviços pode ser explicada pela alta base de comparação, e, ainda assim, o desempenho do setor de serviços ficou próximo da estabilidade em janeiro, notou Lobo.
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