Selic: Lira diz que voto de Campos Neto foi técnico e Banco Central independente é 'vitória do país'
O presidente da Câmara dos Deputados ainda diz ver sinais de novas quedas até o fim do ano
Após a decisão da maioria do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pela redução da taxa básica de juros do país, a Selic, em 0,5 ponto percentual, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a independência do Banco Central.
Segundo ele, o voto de Roberto Campos Neto, presidente da instituição, foi técnico, e Lira diz ver sinais de novas quedas até o fim do ano. "Devemos fechar 2023 com uma taxa de 11,75% [ao ano]", aposta.
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"Todo mundo fez o dever de casa, então é natural que haja o corte na taxa de juros. O Banco Central independente é importantíssimo para o país. Nesse cenário, não havia por que ele não contrinuir com o ambiente econômico também", avalia o presidente da Câmara.
Além de reconhecer os avanços na seara macroeconômica, segundo Lira, o voto de minerva de Campos Neto, que desempatou o jogo no Copom a favor de um corte mais agressivo nos juros, "foi técnico". "Foi técnico agora como foi lá atrás. E mais: veio de maneira natural".
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