Rússia, Tailândia, Irã e Jordânia suspendem importação de carne do Brasil
Ministério da Agricultura, em nota, afirma que aguarda o resultado da análise do caso ocorrido no Pará para a imediata aplicação das ações cabíveis.
A Rússia suspendeu a compra da carne bovina específica do Pará, conforme divulgado nesta quinta-feira (2), pelo serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor. Por outro lado, o Ministério da Agricultura (Mapa), informou, por nota, também, nesta quinta-feira, que Tailândia, Irã e Jordânia suspenderam temporariamente as importações de carne bovina de todo o Brasil em função de um caso de ‘vaca louca‘ ocorrido no Pará.
Em 20 de fevereiro passado, o Ministério da Agricultura confirmou a investigação de um possível caso de “mal da vaca louca” numa pequena fazenda no sudeste do estado paraense.
Em Belém, representantes da indústria agropecuária paraense, ouvidos pelo Grupo Liberal, na noite desta quinta-feira (2), afirmaram que a Rússia compra muito pouco do Pará. A informação é de que no ano passado, por exemplo, as exportações de carne bovina in natura para a Rússia foi de 1,9% de tudo que sai do Brasil, sendo 1,3% do Pará.
O Ministério divulgou que desde que o caso foi informado pela própria Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), o Mapa adota as providências necessárias e trata do assunto com transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da carne brasileira.
Sobre a suspensão das importações pela Rússia, informadas nesta quinta-feira, o Ministério da Agricultura divulgou que aguarda o resultado dos exames para contraprova que estão sendo realizados no Canadá.
Tanto o Mapa quanto a Adepará fizeram testes que confirmaram a doença como sem risco a humanos, ou seja, seria um caso atípico e não o clássico da doença.
Comunicado russo
De acordo com o serviço sanitário russo Rosselkhoznadzor, a interrupção na compra de carne paraense será temporária e já está em vigor desde o dia 1º deste mês de março.
A suspensão compreende as importações de carne bovina com osso, vísceras, carne desossada de gado com mais de 30 meses, proteína bovina para alimentação de gado e gado vivo originadas no Pará.
Para os chineses, as exportações já estão embargadas. Mas, a princípio, até que os novos exames comprovem que o boi foi testado como mal “atípico”, não se configura barreiras.
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