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Ruralistas do Pará participam de encontro em Belém

Federação da Agricultura e Pecuária do Pará organizou evento para refletir sobre o ano e traçar metas para 2022

Eduardo Laviano
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A Federação da Agricultura e Pecuária do Pará realizou nesta terça-feira (7) o 56º Encontro Ruralista, no Palácio da Agricultura, em Belém. O evento contou com  a participação de presidentes de sindicatos de produtores rurais de todo o Estado, assessores técnicos e autoridades.

O evento teve como objetivo discutir ações que potencializem o setor do agronegócio, que em 2021 já movimentou até o momento R$ 782,41 milhões, um aumento de 0,76% em relação ao mesmo período de 2020.

Carlos Xavier preside a Federação e lembra que os produtores rurais garantiram a segurança alimentar da população ao longo da pandemia de covid-19, destacando o crescimento do setor apesar das dificuldades.

Ele considera o Encontro uma oportunidade de falar diretamente com produtores de todo o Pará e ouvi-los sobre as demandas e necessidades de cada região. O presidente também celebrou a expansão de algumas cadeias produtivas no Pará, como a do cacau e a do mel. 

"A principal atividade econômica do Estado é o agronegócio e a Federação é a entidade com maior capilaridade no Estado, com 133 sindicatos em 138 municípios, 15 escolas de ensino médio, formando técnicos agrícolas, duas faculdades. São 1300 técnicos de nível superior trabalhando em todo o Estado. Então duas vezes por ano reunimos em Belém todas as lideranças do agronegócio, mas por conta da pandemia esse é o primeiro em dois anos que é presencial. Trabalhamos para que o Pará seja o primeiro Estado da nação brasileira quando o assunto é desenvolvimento. Temos todas as potencialidades e condições para isso. O evento busca unir todos esses paraenses que tem esse mesmo objetivo", afirma Xavier.  

Além da prestação de contas do exercício de 2021 e a proposta de formulação do estatuto de regimento da Federação, Xavier apresentou ainda as medidas executadas pela entidade em favor do setor produtivo, como o PróPará, Recuperação Econômica do Marajó, Centro de Excelência, Centro Integrado de Produção, Escritório de Projetos e o Grupo de Inteligência e Comunicação.

O governador Helder Barbalho (MDB) passou pelo o evento para prestigiar os produtores mas também para refletir sobre o papel do agro na sociedade paraense. Por mais de uma vez, ele lembrou que além de governador é também produtor rural e entende com proximidade os desafios do setor. Ele frisou que a agropecuária paraense deve ser motivo de orgulho para todos os cidadãos do Estado. 

"Também sou produtor rural e costumo dizer que da porteira para dentro o Brasil é um exemplo de tudo o que há de melhor, pois tudo sabemos fazer. É da porteira para fora que precisamos aperfeiçoar", disse Barbalho.

Ele afirmou que a atual administração estadual preza por um olhar transversal sobre o agronegócio, que não se esgota nas atividades da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, mas que funciona de maneira interseccional com órgãos como outros órgãos como a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas.

"O agro é a nossa maior vocação econômica junto com a mineração e não podemos atuar só avaliando o presente, mas também o passado. O agro está na raiz da nossa essência", apontou o governador, afirmando que o modelo de agronegócio precisa sempre ser debatido para garantir alinhamento com as práticas sustentáveis que são a nova realidade do mundo. 

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Economia
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