Reservas de hoteis já chegam a 70% para julho em Salinópolis

Outros destinos como Bragança, Marudá e Algodoal também tem expectativa de alta procura para julho.

Amanda Engelke
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Com a proximidade de julho, mês de férias escolares e de alta estação no Pará, aumenta a procura por estadia nos principais balneários paraenses. Em Salinópolis, município do nordeste do Estado, e um dos principais destinos dos veranistas, as reservas nos hoteis para julho já alcançam 70%. A previsão para os dois últimos finais de semana do próximo mês é de lotação máxima. A estimativa é do Sindicato dos Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará (SHRBS/PA).

Glenda Borges, proprietária de um hotel na Rodovia PA-444, estrada que dá acesso a praia do Atalaia, diz que para os dias 12, 13, 19, 20 de julho, que contarão com shows de artistas nacionais no Atalaia, “a lotação já está completa e a procura continua grande”. Em relação a 2023, ela avalia que a procura está maior. Para ela, os shows e outras programações na praia “trazem muita visibilidade e, inclusive, pessoas de outros estados”.

No hotel de Glenda são disponibilizados 32 leitos, entre eles acomodações que comportam de duas até 12 pessoas. A maior acomodação é chamada de “Casa Duplex” e conta com duas suítes, um quarto, lavanderia, banheiro social, cozinha, sala e garagem, além de itens como camas, geladeiras, mesa, sofá, fogão, entre outros. Há opção também de acomodação para cinco a sete pessoas, de quatro a cinco pessoas, apartamento triplo e duplo.

As acomodações do tipo, de acordo com o representante do SHRBS/PA, Fernando Soares, têm transformado nos últimos anos a "configuração da rede hoteleira”. Soares observa que tem sido comum a procura por espaços que acomodam um número maior de pessoas. “Muitos procuram casas, por exemplo, para dividir o valor entre amigos, ou ainda viajam em família. Essa é uma realidade que o setor está se adaptando. Em Salinas, particularmente, tem opção para todos os gostos”.

Alta procura

Em outros destinos populares do nordeste paraense, como Bragança, Marudá (Marapanim) e Algodoal (Maracanã), a expectativa também é de alta ocupação nos últimos finais de semana das férias. Os locais, contudo, conforme explica Fernando Soares, possuem uma quantidade menor de leitos em comparação à Salinópolis. “Nesses locais, a malha hoteleira é bem menor, então sobretudo nos finais de semana, a ocupação é alta”, diz Soares.

Em Marudá, distrito de Marapanim, os leitos estão concentrados em pousadas. O local também é o principal acesso à ilha de Algodoal que, embora esteja localizada no município de Maracanã, recebe grande fluxo de veranistas pelo porto de Marudá. A ilha tem opções de hospedagem, mas algumas pessoas optam pela estadia em Marudá, como forma de aproveitar as duas opções, tanto Algodoal, quanto a praia do Crispim, em Marudá.

É o caso da universitária Laise Queiroz, de 23 anos. Ele conta que costuma ir com os amigos para a Algodoal em férias e feriados prolongados, e a hospedagem em Marudá é uma opção. “Já ficamos tanto em Algodoal quanto em Marudá. Acho as duas opções viáveis, sendo que a hospedagem costuma ser mais barata em Marudá. Aí se o destino for Algodoal tem que ficar fazendo a travessia”, compartilha a estudante. “Ainda não planejei nada, mas quero voltar lá em julho”, acrescenta.

Em Barcarena, um hotel localizado na praia do Caripi, também já está com 70% dos leitos reservados para julho. O hotel, que dispõe de 120 apartamentos, costuma ter um fluxo intenso de hóspedes. “Em comparação com anos anteriores, observamos um aumento na procura por hospedagem”, diz Mayara Cavalcante, funcionária do hotel. Ela avalia também que a programação organizada pela administração pública da cidade “tem contribuído para atrair mais visitantes à região”.

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