Procon-SP investiga vazamento de dados de mais de 100 milhões de contas de celular
Órgão pede explicações para Claro, Oi, Tim, Vivo e PSafe; empresas negam vazamento
O Procon-SP entrou no caso do vazamento de dados de mais de 100 milhões de contas de celulares e notificou as operadoras de telefonia Claro, Oi, Tim e Vivo solicitando explicações sobre o ocorrido.
A Psafe, empresa de segurança cibernética que descobriu o vazamento, também foi notificada. O Procon-SP questiona como ela foi informada sobre o vazamento dos dados e o que a motivou a torná-lo público.
Já às teles o órgão pede se houve vazamento de suas bases e qual foi o motivo, além das medidas para evitá-lo e como será a redundância dos danos.
Segundo o diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez, o órgão está investigando, e as empresas têm 72 horas para responder a partir desta quarta (17).
O caso já está sendo apurado pela ANDP (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) e o Ministério da Justiça também notificou as operadoras nesta semana.
Procuradas pela coluna, como empresas negam o vazamento de dados e dizem que têm altos padrões de segurança.
A Tim afirma que trabalha com as melhores práticas de cibersegurança e que não identifica ataque ou vazamento que colocasse em vulnerabilidade os dados de clientes ou da empresa.
A Vivo também diz que não teve vazamento e que tem controles rígidos.
A Oi diz que entende que não deve ser alvo de questionamento no caso porque não verificou nenhum indício de vazamento dos dados dos clientes. Também diz que trabalha com padrões de segurança e privacidade.
A Claro diz que investe em segurança e faz monitoramento constante para identificar fraudes e proteger seus clientes. Diz também que segue investigando e colabora com as autoridades.
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