Preço do pescado em Belém volta a subir após 7 meses de queda; veja espécies que ficaram mais caras

Algumas espécies, porém, apresentaram recuo nos preços

O Liberal
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A maioria do pescado comercializado em feiras e mercados municipais de Belém ficou mais cara no mês de novembro, segundo pesquisa realizada mensalmente pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon), e Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-pa), e divulgado nesta sexta-feira (15). Essa é a primeira alta nos preços identificada após uma sequência de sete meses consecutivos nos quais a maioria das espécies ficaram mais baratos para o consumidor. 

Conforme o levantamento, as elevações mais expressivas no mês de novembro foram identificadas na Gurijuba (18,10%), Uritinga (12,67%), Mapará (11,99%), Acari (10,05%) e Tucunaré (8,08%). Por outro lado, algumas espécies, como Aracu (-9,71%), Tamuatá (8,76%) e Pescada Gó (8,52%), tiveram redução nos preços. 

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“Em uma análise mais aprofundada, observamos que no comportamento do preço do peixe comercializado neste ano, de janeiro a novembro de 2023, a maioria do peixe apresentou aumentos com reajustes acima da inflação, calculada em 3,14% (INPC/IBGE) para o mesmo período", declarou o supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa. 

No comparativo de preços de novembro de 2022 a novembro de 2023, a maioria do pescado também apresentou reajuste de preços e, em vários casos, houve aumentos que superam a inflação calculada em 3,85% (INPC/IBGE), ainda segundo Everson. 

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Secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, observa que, de abril a outubro deste ano, houve a redução nos preços da maioria das espécies, mas essas baixas nos valores são comuns nesses intervalos devido à sazonalidade do pescado, ocasionada principalmente pelo período de reprodução e baixas dos rios. "Agora, como de costume, a tendência é que a oferta do peixe diminua e, consequentemente, o valor mais alto seja repassado ao consumidor até o primeiro trimestre do próximo ano”, explica. 

Espécies que tiveram alta nos preços

  • Gurijuba (18,10%)
  • Uritinga (12,67%)
  • Mapará (11,99%)
  • Acari (10,05%)
  • Tucunaré (8,08%)
  • Curimatã (7,95%)
  • Arraia (7,25%)
  • Pescada Branca (6,53%)
  • Surubim (4,87%)
  • Dourada (4,26%)
  • Filhote (4,05%)
  • Tainha (3,05%)
  • Pratiqueira (2,85%)
  • Sarda (1,87%)
  • Tambaqui (1,75%)
  • Serra (0,51%)
  • Pescada Amarela (0,44%)

Espécies que tiveram redução nos preços

  • Aracu (-9,71%)
  • Tamuatá (8,76%)
  • Pescada Gó (8,52%)
  • Bagre (6,40%)
  • Xaréu (6,17%)
  • Piramutaba (6,14%)
  • Corvina (6,12%)
  • Peixe Pedra (6,04%)
  • Pirapema (4,13%)
  • Cação (3,43%)
  • Camurim (2,43%)
  • Pacu (2,06%)

 

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