Preço do litro de açaí sobe mais de 50% no 1º trimestre em Belém
Pesquisa do Dieese aponta que o valor médio do produto tipo médio chegou a R$ 34,82 em março

O preço do litro do açaí consumido em Belém aumentou mais de 50% nos três primeiros meses de 2025, segundo levantamento do Dieese/PA. O tipo médio, mais popular entre os consumidores, encerrou março com valor médio de R$ 34,82 — um salto de 51,52% em relação aos R$ 22,98 registrados em dezembro do ano passado.
Os dados indicam aumentos consecutivos ao longo do trimestre. Em janeiro, o preço médio do litro do tipo médio foi de R$ 26,02; em fevereiro, R$ 29,43; até atingir os R$ 34,82 em março, o que representa alta de 18,31% apenas entre os dois últimos meses.
A pesquisa também mostra variações nos valores praticados conforme o ponto de venda. Na última semana de março, o litro do açaí tipo médio foi encontrado entre R$ 20 e R$ 30 em feiras livres, enquanto nos supermercados os preços giravam em torno de R$ 40.
Evolução do preço do litro do açaí tipo médio em Belém
- Dez/2024: R$ 22,98
- Jan/2025: R$ 26,02
- Fev/2025: R$ 29,43
- Mar/2025: R$ 34,82
- Variação no mês: +18,31%
- Variação no trimestre: +51,52%
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Além do tipo médio, o litro do açaí tipo grosso também registrou forte alta. De acordo com o Dieese, o produto passou de R$ 33,41 em dezembro de 2024 para R$ 49,87 em março de 2025 — aumento de 49,27% no trimestre. A maior variação mensal foi observada entre fevereiro e março, com alta de 23,47%.
Os preços do tipo grosso também variaram entre os pontos de venda. Na última semana de março, o litro foi encontrado entre R$ 40 e R$ 50 em feiras, e entre R$ 50 e R$ 56 nos supermercados.
Evolução do preço do litro do açaí tipo grosso em Belém
- Dez/2024: R$ 33,41
- Jan/2025: R$ 35,67
- Fev/2025: R$ 40,39
- Mar/2025: R$ 49,87
- Variação no mês: +23,47%
- Variação no trimestre: +49,27%
O Dieese alerta que a tendência de alta deve continuar nos próximos meses. Em algumas localidades da capital paraense, o litro do açaí já ultrapassa os R$ 60, dependendo do tipo e do local de venda.
*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política e Economia)
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