Pescado tem queda preço a partir de ações do Executivo

Decretos que limitaram exportação de pescado em abril e feiras com o produtos conseguiram equilibrar o preço

Redação Integrada de O Liberal
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Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (10) pela Secretaria Municipal de Economia (Secon), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), mostrou que o pescado está mais barato na capital paraense.

De acordo com o economista Roberto Sena, supervisor técnico do órgão de pesquisa, isso aconteceu por conta da alta demanda por peixes durante o período da Semana Santa. Entre as espécies que ficaram mais baratas em abril, a maior redução foi no preço do xaréu (-15,09%), seguido pelo aracu (-7,58%), corvina (-7,53%), gurijuba (-5,91%), arraia (-5,64%), pescada amarela (-5,50%), mapará (-4,13%), tambaqui (-4,10%), dourada (-3,22%), pescada gó (-2,31%) e sarda (-2,04%).

Segundo o titular da Secon, Rosivaldo Batista, outro motivo para os baixos preços dos peixes em Belém foi a articulação conjunta entre o poder público, as associações e os fornecedores paraenses, que garantiram preços equilibrados e produtos de qualidade na mesa do consumidor da capital, por meio do Decreto Nº 93.368/2019, assinado pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, e pelo governador do Estado, Helder Barbalho. O documento limitou a saída do pescado para outros Estados no período de 10 a 18 de abril. "Tudo foi controlado pela fiscalização da Secon", garantiu o secretário.

Além disso, o Varejão do Pescado, também realizado no mês de abril pela Prefeitura Municipal de Belém (PMB), no Mercado da Sacramenta, foi outra iniciativa que contribuiu para o equilíbrio de valores do produto, oportunizando preços acessíveis à comunidade. "Por causa disso, a ideia é que todos os anos o Varejão do Pescado seja efetivado, no mês de abril, nos mercados municipais da capital", disse Rosivaldo. O governo do Estado também realizou a Feira do Pescado, organizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), com peixes até 60% mais baratos que o normal. Além da Grande Belém, outros 50 municípios do Pará receberam a ação.

Dados da Secon mostraram que, somente na Pedra do Peixe do Complexo do Ver-o-Peso, atracaram 353 embarcações e 257 caminhões, totalizando 610 meios de transporte que abasteceram a capital e o interior do Estado durante o mês passado. Já no comparativo dos últimos 12 meses, a pesquisa da secretaria com o Dieese mostra que os pescados com maior redução de valor nos mercados municipais de Belém foram:

  • pirapema (-39,25%)
  • xaréu (-31,16%)
  • uritinga (-19,42%)
  • pratiqueira (-16,47%)
  • tainha (-14,83%)
  • arraia (-13,77%)
  • tucunaré (-10,91%)
  • sarda (-7,55%)
  • tambaqui (-7,27%)
  • pescada gó (-7,23%)
  • piramutaba (-7,03%)
  • aracu (-6,05%)
  • corvina (-4,46%)
  • gurijuba (-3,49%)
  • pescada amarela (-2,78%)
  • dourada (-2,21%)
  • peixe serra (1,08%)
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Economia
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