Pará tem saldo de 38 mil novos postos de trabalho em 2024
Número é positivo e resultado de 483.585 admissões contra 444.465 demissões durante o ano. O setor de serviços foi o que mais contratou
O Pará teve a geração de 38.940 postos de trabalho em 2024. O número é um resultado da diferença entre os profissionais que foram contratados (483.585) e os que foram demitidos (444.465) ao longo do ano. O setor de serviços, com 16,1 mil novos empregos, foi o mais beneficiado. No Brasil, essa quantidade ficou em 1,69 milhão e mostra um aumento de 16,5% em relação ao ano de 2023. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), plataforma do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No balanço do Norte, o Pará é o estado com mais destaque entre a movimentação de empregos formais, correspondendo a cerca de 34% do total que foi gerado entre janeiro e dezembro de 2024. Com 36.772 novos postos, o Amazonas aparece em segundo lugar no ranking, seguido por Rondônia (9.144), Tocantins (8.777), Amapá (8.693), Acre (6.519) e Roraima (6.206). O número final de carteiras assinadas na região foi 115.051 - sendo 1.228.937 admitidos e 1.113.886 demitidos.
Também em 2024, quase todos os setores produtivos do Pará, com exceção da agropecuária (com a perda de 2.619 trabalhadores), tiveram saldo positivo na geração de empregos formais. Serviços, com 16.134, foi o que mais contratou - foram 178.371 admitidos contra 162.237 demitidos -, seguido do comércio (14.166), construção (6.301) e indústria (4.963). Os números colocam o estado como a 12ª unidade federativa do Brasil em termos de novos postos de trabalho com carteira assinada. São Paulo, com 459.371, lidera a lista.
Preparação
Thiago Galvão, engenheiro mecânico de 25 anos, faz parte dos profissionais que conseguiram uma vaga no mercado de trabalho em 2024. Ele também é técnico em metalúrgica e procurava uma oportunidade dentro da área de atuação. “Após algumas pesquisas e oportunidades analisadas, encontrei uma vaga que parecia perfeita: uma posição de Engenheira de Planejamento em uma fábrica de equipamentos para o mercado de palma”, relembra.
Ele conta que a preparação para a vaga veio com a elaboração de um currículo estratégico, com destaque para conhecimentos e experiências anteriores relevantes. “Durante a entrevista, demonstrei segurança e domínio técnico, além de deixar claro meu compromisso com eficiência e organização. Meu perfil chamou a atenção, e logo veio a tão esperada resposta: fui escolhida para o cargo!” Agora, no dia a dia do trabalho, aplico meu conhecimento para otimizar processos, garantir eficiência e contribuir para o crescimento”.
O engenheiro faz parte do segmento que registrou saldo positivo em contratações durante o ano passado. Segundo ele, esse movimento tem se mostrado estável, “com crescimento na área de manutenção industrial devido à necessidade crescente de otimização de recursos e aumento da produtividade”. “O avanço da automação e da digitalização dos processos tem ampliado as oportunidades para profissionais qualificados e adaptáveis às novas tecnologias”, afirma.
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