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Pará gerou mais 7 mil empregos no mês de agosto

Para o secretário de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda do Estado, Inocêncio Gasparim, a tendência é de aumento nos próximos meses

Daleth Oliveira
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No mês de agosto, o Pará superou o mês de julho em geração de empregos, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O Estado alcançou um saldo positivo de 7.098 vagas formais, com 39.539 contratações e 32.441 desligamentos.

Entre os setores econômicos, o Serviço foi o que abriu mais vagas, com 2.597 novos trabalhadores. Em seguida, a Construção, com 1.940 postos de trabalho. Depois, a Indústria com 1.246; Comércio com 881; e por último, Agropecuária com 504. Destas, 4.697 foram ocupadas por pessoas com apenas o Ensino Médio completo.

Assim como nos meses anteriores, a mão de obra masculina foi a mais valorizada. Foram 4.789 homens contratados contra apenas 2.309 mulheres empregadas, uma diferença de quase o dobro.

De janeiro a agosto de 2022, mais de 38 mil novos empregos já foram criados no Estado. Para o titular da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocêncio Gasparim, a tendência é de que até o final do ano, os números positivos continuem crescendo.

“É apenas o começo, acreditamos que vamos continuar crescendo, principalmente na área do serviço. Agosto foi um mês de preparação para a campanha eleitoral, o que começou a gerar mais vagas para atender a demanda. Na próxima semana, teremos o Círio que também já começou a exigir mais contratações. Nossa expectativa é de um final de ano ainda melhor. Mais pra frente teremos aquecimento do comércio após o Círio, Black Friday, Copa do Mundo e festas do final de ano”, analisa.

Nos oito primeiros meses, foram 286.200 contratações contra 247.788 desligamentos. Neste período, todos os setores econômicos apresentaram saldos positivos de empregos formais, com destaque para o de Serviços, que totalizou 16.112 postos de trabalhos, seguido da Construção com 7.261; Comércio com 5.749; Indústria com 5.028; e Agropecuária com a geração de 4.262 postos de trabalhos.

Construção

Para o secretário, o crescimento de vagas é resultado do investimento do Governo do Estado. “Esses dados são uma confirmação de que o setor da construção, impulsionado pelas obras públicas que foram retomadas a partir de junho, está encontrando solidez agora no mês de agosto”, afirma.

O presidente do Sinduscon, Alex Carvalho, concorda com Inocêncio. Segundo ele, com o incentivo do Estado, o setor pode sair do vermelho que estava nos três primeiros meses do ano.

“A indústria da construção vem mais uma vez demonstrando toda sua força, é motivo de alegria ver o saldo de empregos se manter positivo, diferentemente do que vinha acontecendo no começo do ano. A consolidação positiva é reflexo de um forte investimento do segmento público, visto que temos muitas obras públicas em execução”, considera.

Alex avalia também que os números refletem uma recuperação do mercado imobiliário, principalmente na Região Metropolitana de Belém. “O segmento de obras privadas e industriais tem demandado bastante as nossas empresas, e o resultado de tudo é saldo positivo de empregos”, comemora.

Entretanto, o presidente acredita que o avanço do setor ainda não alcançou todo o potencial. “Os preços de materiais de construção ainda têm inibido esses dados positivos, bem como na produção de habitação destinada às famílias mais carentes. Isso ainda é motivo de grande preocupação”, finaliza.

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Economia
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