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Novas tecnologias no transporte urbano: soluções são viáveis a agenda de sustentabilidade, em Belém

Informações inéditas do setor foram divulgadas no 37° seminário da NTU nesta terça-feira (06/8) discutindo os desafios e o futuro da mobilidade urbana

Maycon Marte
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Em Belém, o debate sobre frotas de ônibus elétricos surge como alternativa sustentável para a preparação da cidade, que recepcionará a Cop 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em 2025. Este é um dos temas debatidos na 37ª edição do Seminário Nacional NTU 2024 e Feira Lat.Bus Transpúblico realizada entre os dias 6 e 8 deste mês, no estado de São Paulo, que trouxe este ano o tema: revitalização do transporte e a reconquista dos passageiros. Na avaliação de Luiz Mantovani, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), a capital paraense pode aproveitar os investimentos atuais, como as linhas de BRT, e somá-los à iniciativa dos elétricos.

Em todo o cenário nacional, a busca por soluções em mobilidade se tornou palavra de ordem, em especial no pós-pandemia, quando a demanda de passageiros decaiu. Dados inéditos do anuário NTU, divulgados nesta terça-feira, durante o primeiro dia de programação do evento, apontam uma redução de 44,1% de passageiros pagantes no transporte urbano, nos últimos dez anos. Contudo, a implementação de novas tecnologias precisa atravessar a realidade de cada cidade, assim como as suas demandas específicas. 

Nesse sentido, o superintendente da ANTP defende que a partir da união entre o sistemas do BRT e dos ônibus elétricos, os resultados obtidos conseguiriam alinhar uma iniciativa já em andamento com a necessidade da população paraense em acessar um transporte com mais qualidade e mais rápido no dia a dia.

“O BRT é uma linha muito especial com um corredor muito bem definido, eu diria que é o lugar ideal para você iniciar um processo de implantação de linhas elétricas especialmente onde isso está existindo porque o passageiro já vai ter um sistema de transporte melhor, mais organizado, com velocidades maiores e com tempo de percurso menores”, afirma Mantovani.

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Possíveis obstáculos

A instalação dos ônibus elétricos, exige uma infraestrutura que necessita da parceria com as operadoras de energia elétrica. Quando questionado sobre eventuais saldos negativos da implementação dessa tecnologia em Belém, que possui uma das tarifas de energia mais caras do país, o especialista observou que esse não necessariamente seria o obstáculo, Segundo ele, embora o seu valor de investimento seja maior, a questão da energia elétrica não se torna um problema devido ao custeio desse tipo de transporte, que é mais vantajoso economicamente por exigir menos da manutenção.

“Eu acho que não vai ser o preço da energia elétrica que vai mudar isso, porque ele é bem competitivo do ponto de vista de custeio por quilômetro rodado, em relação aos custos que a gente chama variáveis, ou seja, aqueles que de repente a quilometragem rodada é muito mais barato do que o ônibus”, ressalta.

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