Ministro Jader Filho negocia mais R$ 1 bilhão para moradia e outros novos investimentos
Representante garante que o ‘Minha Casa, Minha Vida’ segue em normalidade mesmo após limitações do financiamento da Caixa
Entre as pautas centrais do Ministério das Cidades, o segmento de habitação deve receber novos investimentos bilionários no próximo ano. Em entrevista ao Grupo Liberal na manhã desta segunda-feira (28/10), o ministro das cidades, Jader Filho, afirmou que já está negociando R$ 1 bilhão para o setor. “Estamos em diálogo com o conselho curador pedindo mais um adicional, de mais um bilhão, para que as contratações do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) permaneçam também no mesmo ritmo e para o ano que vem nós temos mais R$ 126 bilhões para atender a demanda do programa”, afirma.
Estes recursos ajudarão a manter estabilidade no programa de habitação após recentes limitações nas regras de financiamento da Caixa Econômica Federal. Sobre estas mudanças, o ministro afirma que o programa Minha Casa, Minha Vida não será afetado. O programa já alcançou a meta deste ano, dois meses antes do planejado, e até 2026, ele espera chegar a 2 milhões de unidades habitacionais contratadas pelo programa. O MCMV até o trimestre passado foi responsável pelo maior lançamento de imóveis, superando todo o mercado privado.
Ele ainda explica que as novas limitações impostas pela Caixa são reflexos das taxas de juros mais elevadas, que reduzem o número de depósitos na poupança e consequentemente o poder de investimento no financiamento.
“A Caixa está buscando, porque isso é um problema nacional, já que não existe hoje, se você for buscar, é cada vez mais escasso investimentos e financiamentos privados para que você possa fazer a aquisição do seu imóvel, então a Caixa e o Governo Federal, nós estamos muito preocupados com isso e buscando alternativas”, explica.
Jader também ressalta que o ministério está acelerando projetos de moradia em diferentes frentes. Algumas das obras mencionadas estão em andamento nos distritos de Belém, na região metropolitana e em outros municípios por todo o estado.
“Até o final do ano nós vamos fazer a entrega do Viver Outeiro, nos primeiros seis meses (de 2025), nós vamos entregar o Viver Mosqueiro e nós temos lá em Santarém, que também deve ocorrer ali no primeiro trimestre de 2025, vamos entregar o Moaçara, que há muitos anos as obras se arrastam, e, em Ananindeua temos o Pouso do Aracanga”, destaca.
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Ele menciona dois grandes ganhos com a aceleração destas obras: as unidades habitacionais e a geração de empregos. Segundo ele, estes investimentos chegam perto dos R$ 5 bilhões, quando somados os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do MCMV, mas ressalta que esse valor é ainda maior se consideradas as obras que já estão em andamento pelo Ministério das Cidades.
“Nós estamos acelerando o início das novas obras da minha casa, minha vida, já temos autorizações de diversas frentes acontecendo. Na semana passada, tivemos obras no Tapanã, em Belterra e espalhadas nos quatro cantos. Fora disso, temos as obras do PAC, que vamos iniciar, seja com as prefeituras, seja com o governo do estado”, ressalta.
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