Lojas de papelaria já registram movimento intenso para o retorno das aulas
A expectativa dos vendedores é de aumento na procura para os próximos dias
Com o calendário acadêmico previsto para iniciar no fim de janeiro, a movimentação em lojas de papelaria já começou no segundo dia do ano. Pais, tios, avós, responsáveis e crianças procuram adquirir todos os itens da lista de material escolar a um preço acessível e a expectativa dos vendedores é de aumento na procura para os próximos dias.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o professor de matemática e educação física Élio Lima conta que apesar dos preços estarem na mesma média, os gastos superaram a expectativa para a compra do material escolar de sua filha Aimê. “O ano passado nós gastamos menos, saiu mais em conta no ano passado. Mas é isso, tem que comprar, né? Eu já tinha separado justamente para comprar o material dela. Já estava programado já. Os preços estão na média, mesma coisa”, explica.
De acordo com a funcionária de uma loja de papelaria localizada em Ananindeua, Elen Albuquerque, o fluxo de clientes nas lojas tende a aumentar com a proximidade das aulas. “Nesse momento já começou o fluxo de clientes, justamente por volta às aulas, então está um fluxo bem considerável agora. Comecinho de ano, então a tendência é aumentar”, afirma.
A variedade de preços permite a variedade de clientes, o que, segundo a funcionária, é uma vantagem tanto para a loja quando para o público comprador. “Nós temos diversidade de valores e produtos também, então, só temos a ganhar com isso, assim como nossos clientes também. Justamente porque é variado, dos valores mais em conta, barato, ao mais caro e também diversificado a marca do produto, então, varia muito”, explica.
A confeccionadora de roupas, Valdete Gonçalves, considera os preços acessíveis neste início do ano. Ela conta que não percebeu um reajuste significativo em relação ao ano passado durante a compra dos materiais escolares da filha Hadassa. “Até aqui eu achei em conta, alguns produtos que eu já encontrei e eu achei os valores bem acessíveis. O que eu já peguei, o que eu já encontrei, o preço pra mim continua o mesmo, não teve reajuste”, acrescenta.
Com a antecipação do início das aulas por causa da realização da COP 30 em Belém, Valdete Gonçalves explica que fez um planejamento financeiro para encaixar os gastos da compra dos materiais no início do mês. “A gente já tem que fazer uma programação aguardando que no início de janeiro você já vai ter que sair para fazer as compras daquilo que a escola te entrega na lista”, conta.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA