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Inflação oficial acelera e atinge 1,52% na Região Metropolitana de Belém em fevereiro

Aumento foi puxado pelos grupos de Educação e Habitação, além da alta nos preços de alimentos como açaí e ovos

Iury Costa
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 1,52% na Região Metropolitana de Belém em fevereiro de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa um aumento em relação a janeiro, quando a variação foi de 0,22%.

Em Belém, o índice foi o quarto maior entre as regiões pesquisadas pelo IBGE e o segundo maior entre as regiões metropolitanas. Os grupos de Educação e Habitação foram os que apresentaram as maiores variações, com altas de 5,17% e 5,07%, respectivamente. O grupo Alimentação e Bebidas, com o maior peso no cálculo do índice, também registrou alta de 1,84%.

No grupo Educação, os maiores aumentos foram observados nos subitens de ensino fundamental (8,21%), pré-escola (7,60%) e ensino médio (7,46%). Já no grupo Habitação, o destaque ficou para a energia elétrica residencial, com alta de 10,98%.

Entre os alimentos, os maiores aumentos de preço foram registrados em ovos de galinha (21,51%), melancia (20,14%), brócolis (16,13%), cheiro-verde (14,09%), café moído (11,48%), tomate (11,19%) e açaí (10,87%). Este último, o açaí, possui peso significativo no cálculo da inflação na região metropolitana de Belém.

No acumulado dos últimos 12 meses, os maiores aumentos foram registrados nos preços do café moído (65,54%), filé-mignon (31,82%) e laranja pera (29,57%).

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Sobre a pesquisa

O IPCA mede a variação dos preços para famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) considera aquelas com rendimento de 1 a 5 salários-mínimos.

Ambos abrangem as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Os dados completos estão disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra)

 

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política e Economia)

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