IBGE: Inflação em Belém teve alta de 0,29% em junho, a menor entre as capitais pesquisadas
A desaceleração se deu pela queda nos valores da cenoura (-10,67%), da cebola (-10,59), da batata-inglesa (-9,33%) e das frutas (-5,59%)
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (25) mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação, teve alta de 0,29% em junho, com retração de 0,54 ponto percentual (p.p.) em relação a maio (0,83%). Das onze regiões metropolitanas pesquisadas, Belém teve a menor inflação, ficando inclusive abaixo da média nacional (0,83%). Em junho de 2020, a variação foi de -0,20%. No ano, o indicador acumula alta de 4,50%, e nos últimos 12 meses, alta de 8,51%.
O grupo alimentação e bebidas apresentou a menor variação (0,29%) desde agosto de 2020, quando variou 0,15%. Segundo o IBGE, a desaceleração se deu pela queda nos valores da cenoura (-10,67%), da cebola (-10,59), da batata-inglesa (-9,33%) e das frutas (-5,59%). Em contrapartida, subiram os valores do açúcar cristal (6,66%), do café moído (2,63%) e das aves e ovos (2,09%). As carnes continuam em alta (1,35%). O grupo alimentação e bebidas apresentou a menor variação (0,29%) desde agosto de 2020, quando variou 0,15%.
Por outro lado, o maior impacto no índice veio de artigos de residência (1,13%), que seguiu o movimento de alta observado em maio (2,43%) e subiu pela segunda vez consecutiva. Ficaram mais caros o televisor (4,44%), o ventilador (2,07%), os aparelhos eletroeletrônicos (1,75%) e os artigos de iluminação (1,45%).
O grupo vestuário foi responsável pelo segundo maior impacto, com alta de 0,69% em junho, após alta de 1,74% em maio. É o segundo mês em que o índice sobe, após cinco meses consecutivos de queda. De acordo com a análise do IBGE, isso se dá em função do aumento nos preços dos calçados e acessórios (1,42%) e das roupas (0,43%).
Ainda entre os grupos, transportes foi o que apresentou a menor variação de junho (0,05%), indicando estabilidade no índice, que desde fevereiro apresentava altas consecutivas. O resultado justifica-se pela desaceleração no valor dos combustíveis (0,26%), que já acumula alta de 23,94% nos últimos doze meses, e pela queda nos valores da passagem aérea (-5,68%) e do transporte público (-1,00%).
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA