Heineken deve aumentar preço da cerveja e prevê queda no consumo
Uma das projeções da companhia é que haja um crescimento de custos a cada 100 litros de cerveja na faixa de 15%
A Heineken, segunda maior cervejeira do mundo, se prepara para um novo aumento de preços em todo o mundo. Em relatório apresentado a investidores, a empresa demonstrou preocupação com a pressão dos custos, especialmente na sua cadeia de suprimentos, e também aponta a possibilidade de queda no consumo provocada pelo reajuste. As informações são da CNN.
É apontado como motivo de preocupação a pressão inflacionária em itens como energia e o frete, causado pela alta de commodities como o petróleo. Uma das projeções da companhia é que haja um crescimento de custos a cada 100 litros de cerveja na faixa de 15%. “Compensaremos esses aumentos de custos por meio de um crescimento dos preços absolutos, o que pode levar a uma redução no consumo de cerveja”, diz a empresa.
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Esse tipo de impacto foi visto nos números relacionados ao terceiro trimestre de 2021, quando houve uma redução de 5,1% no volume de cervejas vendidas em todo o mundo.
No quarto trimestre, porém, houve uma recuperação que ajudou a empresa a fechar o ano de 2021 com um lucro na casa dos 3,3 bilhões de euros, enquanto os ganhos esperados pelo mercado eram algo na ordem de 2,3 bilhões de euros.
No Brasil, apesar do impacto negativo na lucratividade devido à desvalorização do real frente ao dólar, a empresa também tem apresentado bons resultados, com um crescimento 10% no volume de cerveja vendida, somente no quatro trimestre.
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