Governo estuda elevar percentual de álcool na gasolina para 30%, afirma Geraldo Alckmin
Anúncio é feito em Passo Fundo (RS), onde o vice-presidente participou do anúncio da construção de uma nova usina de etanol
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que o governo considera aumentar o percentual de álcool na mistura com gasolina vendida nos postos de combustível, elevando-o de 27% para 30%. A medida visa tornar a gasolina brasileira uma das mais limpas do mundo, além de incentivar o uso de veículos flex, que utilizam tanto etanol quanto gasolina.
A decisão de promover combustíveis de origem vegetal já foi implementada em outros setores, como o diesel, cuja mistura de biodiesel atingiu 12% em março, com previsão de alcançar 15% até 2026, segundo o Conselho Nacional de Política Energética.
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Usina deve entrar em operação em 2025
O anúncio foi feito durante a agenda de Geraldo Alckmin em Passo Fundo (RS), onde também participou do anúncio da construção de uma nova usina de etanol pela empresa Be8. O investimento previsto para a usina será de R$ 556 milhões, e a previsão é que ela esteja em operação no segundo semestre de 2025, produzindo farelos a partir do processamento de cereais como milho e trigo.
Além disso, Alckmin revelou que serão disponibilizados até R$ 20 bilhões para financiamento de investimentos em pesquisa e inovação de biocombustíveis ao longo dos próximos quatro anos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será a principal instituição financiadora desses projetos.
O vice-presidente enfatizou que o Brasil possui a oportunidade de se destacar como líder na produção de combustíveis para aviação, competindo com países como os Estados Unidos em uma corrida para suprir a crescente demanda por transformação energética no setor.
Em parceria com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o estado mapeou outras seis localidades para a construção de novas usinas de etanol, com o objetivo de impulsionar a produção estadual de etanol dos atuais níveis quase inexistentes para 24%, com os investimentos planejados nas usinas.
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