Governo deve apresentar em até 90 dias solução para juros do crédito rotativo, diz Haddad
O crédito rotativo é um problema histórico no Brasil, na opinião do ministro
Há um compromisso do governo de apresentar em até 90 dias uma solução final para a questão dos juros do crédito rotativo, atualmente acima dos 430% ao ano, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (2). O dado É do Banco Central, que ainda informa que os juros cobrados pelos bancos no rotativo caiu 16,7 pontos porcentuais de maio para junho.
O crédito rotativo é um problema histórico no Brasil, na opinião do ministro. Haddad diz que o presidente Lula e todo o governo está colocando pressão sobre o sistema bancário referente a essa taxa.
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O governo vem se reunindo, desde abril, com varejo e bancos para tratar do crédito rotativo. "Estão sentados numa mesa com compromisso de resolver, de uma vez por todas, os juros altos deste crédito do cartão", afirmou.
Em abril deste ano, Haddad ressaltou que o governo e o Banco Central receberiam dos bancos um estudo de como reduzir o nível de juros do cartão de crédito rotativo. Na ocasião, o ministro também afirmou que está em estudo o modelo atual e a compreensão dos problemas enfrentados.
"Eles vão entregar um cronograma de apresentação de um estudo [para juros do rotativo]. Eu pedi celeridade, pediram para envolver o BC porque tem a regulamentação do produto", disse Haddad na época.
O ministro ainda lembra que, caso o consumidor não consiga pagar o cartão, entra em juros "absurdos", de mais de 400% ao ano: "Vamos tomar providências. Temos que envolver o lojista, que é parte do cartão de crédito. Esse grupo está com objetivo, neste ano, de sanar o problema". Os juros do cartão de crédito são os mais caros do mercado financeiro.
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