Frutas iniciam 2022 com alta nos preços em Belém, aponta Dieese

Entre as que tiveram maior reajuste estão laranja pera, limão e abacate

O Liberal
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Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) mostra que as frutas consumidas pelos paraenses e comercializadas em feiras livres e supermercados da capital voltaram a subir de preço neste início de 2022 e também nos últimos 12 meses.

Os dados da pesquisa revelam que, a maioria das frutas apresentaram altas de preços no mês de janeiro de 2022) em relação ao mês de dezembro de 2021.

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Os alimentos que tiveram os maiores reajustes em janeiro desse ano foram: laranja pera (11,41%), limão (3,13%), abacate (2,99%), banana prata (2,72%) e do melão amarelo (2,13%).

Também no mês passado (Jan/2022), poucas frutas apresentaram recuos de preços, com destaque para o abacaxi (-4,66%), seguido da melancia (-3,28%) e do mamão (-1,71%).

A pesquisa mostra ainda que nos últimos 12 meses (Jan/2021-Jan/2022), a maioria das frutas, também apresentaram aumentos de preços e, em vários casos, com reajustes acima da inflação, estimada em torno de 10% para o mesmo período como a manga rosa (28,21%), a goiaba vermelha (25,52%), o melão amarelo (14,63%), a banana prata (13,52%), o abacate (13,04%), o limão (8,61%) e o maracujá (7,02%).

Já as frutas que apresentaram quedas de preços, nos últimos 12 meses foram: tangerina (-24,60%), seguida do mamão (-13,72%), laranja pera (-11,70%) e o abacaxi (-8,25%).

O assessor parlamentar Simão Tomás de Sousa, de 55 anos, conta que as frutas fazem parte da alimentação diária da família há anos e, semanalmente, ele vai a feira para comprá-las. Segundo o consumidor, no último mês, foi possível sentir o impacto do aumento no bolso em relação ao ano passado. “Em alguns produtos, acredito que o reajuste, do ano passado pra cá, já chegou em média a 30%, como o abacate e até a banana, assim como as nossas frutas regionais, que subiram muito de preço nos últimos tempos. No geral, das que sofreram queda nos valores, nenhuma ficou com o preço anterior. A redução foi bem pouca”, avalia. 

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