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Férias de julho no Pará: veja quanto vai custar a sua viagem

Especialista orienta como driblar valores mais caros no período de alta demanda

Maycon Marte
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Às vésperas das férias de julho, paraenses se preparam para viajar a outros municípios do estado, mas devem se atentar à variação de preços nas passagens neste ano. A estudante de relações internacionais e autônoma Marília Martins é natural de Cametá, nordeste paraense, e encontrou a passagem para a região mais cara na última quarta-feira (26), custando R$ 99. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa), o último reajuste foi sido de 9,02%, em maio de 2023, autorizado pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), até então responsável pelo serviço.

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Na preparação para a viagem ao nordeste do estado, a cametaense, já acostumada a voltar ao município, organizou a mala e decidiu verificar as passagens que, para a sua surpresa, aumentaram de R$ 94 para R$ 99 reais, no período de um mês, quando viajou pela última vez ao mesmo destino. No levantamento divulgado pelo Dieese, a passagem para Cametá deveria estar em média R$ 95, incluindo a travessia.

“Na última vez em que eu fui, no Dia das Mães, estava uns R$ 92, R$ 94. Mas, recentemente, fui verificar se o valor permanecia o mesmo, porque está variando muito, acredito que pela alta demanda, e agora está R$ 99,13. Então, isso é um absurdo”, protesta. Ela afirma que tem acompanhado as altas de preço e disse que o mesmo trajeto já custou R$ 60, depois passou para R$ 70, R$ 80 “e agora R$ 99. Foi um susto enorme”, explica.

Além do gasto com o transporte, a estudante também se preocupa com os custos de alimentação durante o trajeto, que pode variar entre 5h e 6h, e adota maneiras de driblar os gastos no meio da estrada. “Às vezes, principalmente nós, que já temos um orçamento limitado, com tudo contado, a gente decide se gasta esse dinheiro nessa pausa ou se a gente já leva um lanche daqui para reduzir esse custo”, afirma. Para não perder o controle dos gastos, Marília também utiliza aplicativos de organização financeira.

Para não voltar das férias no vermelho

“Julho é a alta estação, então tudo sai mais caro do que em outras épocas”, alerta o economista Rafael Boulhosa sobre as férias de verão. Apesar da dificuldade, o especialista dá dicas de como os viajantes podem conseguir poupar mais para evitar voltar do recesso no vermelho. O principal destaque vai para o planejamento, pois “quanto maior for a antecedência e o planejamento, melhor”.

O economista afirma que é essencial “levar em consideração inúmeros fatores que não sejam somente passagem e hospedagem”. Para ele, além de pesquisar bons lugares, analisar também o custo das despesas básicas como alimentação no destino escolhido, é um passo importante para hierarquizar as prioridades de gastos, a partir do que será mais custoso. “Se você vai ficar numa cidade onde a alimentação sai mais cara, você tem que considerar isso também. Pesquisando com antecedência, você pode encontrar na internet excelentes dicas de lugares com excelente comida e por um preço mais baixo”, explica.

Outras maneiras de reduzir despesas incluem dividir opções mais baratas de locação, como Airbnb, cozinhar pelo menos algumas das refeições ou priorizar restaurantes mais baratos, além de poupar antes da viagem para reduzir danos dos gastos de férias e pesquisar passeios mais vantajosos.

“Planejamento e fechamento de despesas e poupança com antecedência para não ter que voltar todo endividado. É melhor ir com uma boa parte das despesas poupada mesmo que se ainda possa ter um endividamento residual da viagem depois, mas que, pelo menos, você já tenha quitado boa parte das despesas. Além de pesquisar, principalmente dentro de sites com informações locais, passeios e opções de baixo custo, como museus gratuitos em determinados dias da semana, espaços de visitação, praias, praças públicas ou até mesmo shows locais. Com pesquisa e planejamento você consegue encontrar opções por um valor baixo ou até mesmo por um custo gratuito”, explica Boulhosa.

Passagens intermunicipais

Terminal rodoviário

  • Abaetetuba - R$ 34,50
  • Barcarena - R$ 25,00
  • Bragança - R$ 78,00
  • Cametá - R$ 95,00 (incluso a travessia) 
  • Capanema - R$ 59,00
  • Castanhal - R$ 15,00 
  • Colares - R$ 35,00
  • Marudá - R$ 55,00
  • Mosqueiro - R$ 6,40 (ônibus urbano fora do Terminal); R$ 15,00 (Ônibus Intermunicipal dentro do terminal) 
  • Marabá - R$ 168,00
  • Mocajuba - R$ 89,00
  • Paragominas - R$ 100,00
  • Salinópolis - R$ 78,00
  • São Caetano de Odivelas - R$ 32,00
  • Tucuruí - R$ 147,00
  • Vigia - R$ 28,00

Terminal hidroviário

Os preços de passagens do transporte fluvial, segundo o estudo do Dieese apontam valores com saídas a partir do Terminal Hidroviário de Belém, custando em torno de R$ 60 (sem as taxas) para destinos como Soure, Salvaterra e Ponta de Pedras.

Ilhas de Belém

  • Marajó - R$ 30 a R$ 50 (balsa por pessoa); R$ 50 a R$ 70 (lancha)
  • Algodoal - R$ 20 a R$ 30
  • Cotijuba - R$ 10 a R$ 20 (barcos avulsos); R$ 4 inteira e R$ 2 meia (barco da prefeitura)
  • Combu - R$ 20 (ida e volta)
  • Ilha das Onças - R$ 15 a R$ 20 (por pessoa)
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