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Ex-primeiro-ministro inglês afirma que transição econômica na Amazônia beneficia o mundo todo

Tony Blair participou de palestra em evento que discute a conservação da região e debateu temas que envolvem sustentabilidade e desenvolvimento

Camila Azevedo

A transição econômica na Amazônia foi apontada por Tony Blair, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha (1997-2007), como benéfica não apenas para o Brasil, mas para o mundo inteiro. A declaração foi dada nesta quinta-feira (31), em uma palestra magna na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, evento que ocorre em Belém e discute um futuro sustentável para a região que abrigue conservação, desmatamento líquido zero, desenvolvimento e bem-estar social.

“A Amazônia é descrita como o pulmão do mundo. Se [a transição econômica] for acontecer, precisa ser a partir de estratégias que incluam todos, inclusive os povos que habitam a região, para que tenham o que precisam e mostrar como se faz. As pessoas têm que ter vida aqui, tem que ter emprego e conseguir se sustentar nesse futuro. O que for acontecer aqui, na próxima década, vai ser muito importante. É preciso um grande plano que desfrute de credibilidade para ajudar a implantar as políticas sustentáveis”, destacou Blair.

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Nesse sentido, dentre as soluções apontadas pelo ex-primeiro-ministro para a crise climática global, está a cooperação com a indústria de combustíveis fósseis, minerais e o setor produtivo. Segundo ele, isso é fundamental para que haja sucesso no processo de mudança desejado.

“Temos que achar maneiras de se desenvolver da melhor forma e só vai funcionar se eles forem parte da mudança e do debate. Sem essa cooperação, não vamos conseguir fazer nada”.

Além disso, Blair destacou que é preciso investimentos em tecnologia para que, assim, seja possível lidar com o crescimento do mundo. O desafio é como aliar isso à sustentabilidade, segundo ele. “O mundo vai continuar a crescer e precisamos continuar removendo a pobreza das pessoas. Toda essa questão gira em torno de como fazemos isso de forma sustentável. A meta de diminuir em 1,5 graus a temperatura do planeta depende de conseguir acelerar todas essas questões”, ressaltou.

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