Estudo prevê redução de 24% na extrema pobreza no Brasil ainda neste ano
Levantamento indica relação entre o Programa Auxílio Brasil e o mercado de trabalho formal
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê a redução de 24% na extrema pobreza no Brasil em 2022. O instituo aponta o pagamento do Auxílio Emergencial como essencial para mitigar os efeitos da crise gerada pela doença sobre a pobreza no país.
O estudo foi apresentado pelo presidente do Ipea, Erik Figueiredo, em entrevista coletiva na quarta-feira (17) que também contou com a participação do ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.
Enquanto no Brasil há uma expectativa de redução, os dados do Banco Mundial analisados pelo Ipea, mostram que, no mundo a previsão é de aumento de 15% na extrema pobreza.
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“O reajuste do valor pago pelo Auxílio Brasil tem possibilitado ganhos de poder de compra que podem chegar a 116% com o piso de R$ 600”, afirma Erik Figueiredo.
O estudo também constatou que há uma interação harmônica entre o programa Auxílio Brasil e o mercado de trabalho formal. Segundo o Ipea, foram gerados, em média, 365 novos empregos formais para cada mil famílias incluídas no programa Auxílio Brasil.
“Temos o mercado de trabalho formal e o Auxílio Brasil andando de mãos dadas, você tem a coexistência desses dois mercados. Isso é uma notícia muito importante, porque, de fato, o programa social, nesse caso, cumpre sua função, que é de dar segurança para que as pessoas possam buscar uma alocação no mercado formal”, reforçou o presidente do IPEA, Erik Figueiredo.
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