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Energia terá bandeira vermelha em novembro, apesar de início de época de chuvas

As vazões abaixo da média histórica nos reservatórios deverão exigir maior acionamento do parque de termelétricas, que têm custo de geração superior

Reuters
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As contas de luz terão cobrança adicional em novembro, quando será acionada a bandeira tarifária vermelha nível 1 para as tarifas devido à expectativa de menor produção nas hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira.

As bandeiras resultam em cobranças adicionais para os consumidores quando saem do patamar verde para o amarelo ou vermelho, variando de acordo com a oferta de energia para sinalizar maiores custos de geração no sistema.

A definição da bandeira para o próximo mês foi influenciada por previsão de chuvas abaixo da média nos principais reservatórios hídricos, mesmo com novembro sendo o mês de início do chamado "período úmido" na região das hidrelétricas do país, de acordo com a Aneel.

As vazões abaixo da média histórica nos reservatórios deverão exigir maior acionamento do parque de termelétricas, que têm custo de geração superior, explicou a agência.

A bandeira vermelha nível 1 representa custo extra de 4,169 reais para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Em outubro, o peso das bandeiras sobre as contas de luz foi menor, devido ao acionamento do patamar amarelo para o mecanismo tarifário. Antes, ainda no período seco, o Brasil teve dois meses de bandeira vermelha nível 1.

As bandeiras passaram a ser aplicadas pela Aneel nas contas de luz partir de 2015, com o objetivo de sinalizar aos consumidores a oferta de energia e repassar de imediato às tarifas alguns custos que eram carregados pelas distribuidoras e repassados posteriormente aos clientes, no momento de reajustes tarifários anuais.

O mecanismo sofreu forte oposição de alguns políticos, mas a agência reguladora chegou a acordo neste mês com parlamentares para a retirada de um projeto de decreto legislativo que visava acabar com as bandeiras.

Em meio ao entendimento com os parlamentares, as cobranças adicionais disparadas pelas bandeiras sofreram leve reajuste, com a Aneel deixando de arredondar os valores.

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Economia
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