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Endividamento das famílias paraenses tem leve queda em agosto comparado com julho; veja a situação

Análise é da Fecomércio Pará

O Liberal
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O percentual de famílias paraenses endividadas, ou seja, com contas a vencer, caiu de 77,4% em agosto de 2023, para 67,6% em agosto deste ano. Em julho passado, essa taxa também estava mais alta, em 68,8%. Os números são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Pará (Fecomércio), e divulgados nesta quinta-feira (5/9).

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é feita mensalmente, em todo o país, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Neste mês de agosto de 2024, pelo segundo mês consecutivo, ela apontou queda do endividamento das famílias brasileiras.

Os economistas observam que uma pessoa endividada é aquela que tem dívidas, como empréstimos ou financiamentos, mas está pagando as parcelas regularmente, enquanto uma pessoa inadimplente é aquela que deixa de cumprir com as obrigações financeiras, não pagando suas dívidas dentro do prazo estipulado.

Leve queda do endividamento reflete cautela do consumidor, aponta Fecomércio

De acordo com a Fecomércio, a leve redução do endividamento das famílias paraenses pode refletir cautela dos consumidores em relação a aumentar o nível de compras na modalidade de crédito.

Quando se considera os principais tipos de dívidas, enfatiza a Federação, como cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, o cartão de crédito lidera o endividamento das famílias com 87%.

"Esse comportamento do consumidor influencia na realização de vendas futuras, observa-se que as compras a crédito têm grande participação nas opções dos consumidores de compras no comércio”, destaca a Fecomércio.

Federação destaca que inflação segue alta para os paraenses

A entidade estadual pondera, ainda, que “mesmo com os cortes na Selic, os juros praticados ainda são elevados, e a inflação ao consumidor segue com alta e o crescimento econômico com baixo nível de crescimento”.

A Fecomércio informa, por exemplo, que o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso se manteve praticamente no mesmo patamar, em 28,2%, frente aos 28,4% do mês de julho 2023 e quase 2 pontos percentuais menor do que a inadimplência registrada em agosto de 2023, quando a taxa atingiu 30,3%. Já o percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas atrasadas ficou em 6,3%.

Outros indicadores apontam que 46,7% das famílias paraenses estão em atraso há mais de 90 dias com as dívidas. E há o percentual de 19% das famílias com mais de 50% da renda mensal comprometida com dívidas.

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Economia
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