Atendimento ao público no INSS segue normal em Belém e Ananindeua, apesar da greve no país

Segundo o órgão informou à reportagem, no Estado do Pará, foram registradas apenas nove adesões ao movimento grevista

Elisa Vaz e Wellyda Farias
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O atendimento ao público no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Belém está normal, mesmo com a deflagração de greve nesta terça-feira (16) em todo o país. Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho. A reportagem do Grupo Liberal percorreu alguns pontos da capital paraense na manhã desta quarta-feira (17) e notou que os correntistas estavam sendo atendidos normalmente. O que o órgão informa é que apenas nove servidores aderiram ao movimento grevista em todo o Pará.

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Em nota, o INSS destacou que quatro unidades da instituição tiveram o atendimento impactado em Santarém, além de uma no município de Capitão Poço e outra em Garrafão do Norte - essas duas últimas, embora sejam no interior, têm abrangência na Gerência-Executiva de Belém. Mesmo com a greve, o órgão ressaltou que mais de 100 serviços do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, pelo aplicativo, no site ou pela Central de Atendimento 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h.

“Podem utilizar esses meios os cidadãos e cidadãs que necessitarem de algum serviço do INSS, como, por exemplo, requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio por incapacidade temporária, entre outros. O INSS orienta aos segurados e seguradas o uso do Atestmed nos casos de atendimento pericial visando auxílio-doença com afastamento de até 180 dias. Para perícia médica já marcada para benefício por incapacidade temporária, o segurado será orientado a pedir conversão de agendamento de perícia para Atestmed. Para os demais casos, a orientação é reagendar o atendimento pelo 135 ou Meu INSS”, diz a nota.

Público foi atendido em Belém

Moradora de Barcarena, a cobradora de transporte coletivo Sílvia Maia, de 52 anos, viajou até Belém para ser atendida no INSS nesta quarta-feira (17). Ela mora com a filha, de 34 anos, que possui um grau leve de autismo e faz acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), e por isso precisou dar entrada em um benefício para a jovem. O atendimento estava agendado previamente e Sílvia conta que tudo correu tranquilamente.

image A cobradora Sílvia Maia, de 52 anos, saiu de Barcarena para ser atendida em Belém e não enfrentou filas (Ivan Duarte / O Liberal)

“Foi tudo resolvido. Somos de Barcarena e viemos para Belém. Disseram que estava em greve, mas fomos atendidos. Eu cheguei bem cedo, o meu horário era 11h e cheguei aqui pouco depois das 9h, por causa da viagem. Em 15 minutos fomos atendidas, foi ótimo, rapidinho. Mesmo com a greve, está tudo normal”, comentou.

image Aos 85 anos, o aposentado Marinho de Souza levou apenas cinco minutos para ser atendido no INSS (Ivan Duarte / O Liberal)

O aposentado Marinho de Souza, de 85 anos, também esteve em uma agência do INSS na manhã desta quarta-feira (17) e foi atendido rapidamente. Ele foi até o local para pegar o extrato de uma dívida que possui. “Foi rapidinho, eu entrei e agora já estou saindo, demorou uns cinco minutos. Nem estava sabendo dessa greve, não fazia nada. Está tudo normal, não tinha ninguém, fui chegando, entrando e sendo atendido, agora estou indo embora”.

Serviço está normal em Ananindeua

Em uma agência de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), o atendimento também estava funcionando normalmente. O aposentado Herculano Farias, de 75 anos, contou ao Grupo Liberal que sua aposentadoria estava tendo um desconto de valores e ele foi até a instituição pedir o cancelamento. Com uma hora de espera, conseguiu resolver seu problema.

Já a copeira hospitalar Léia Monteiro, de 46 anos, foi atendida em 20 minutos, mas estava insatisfeita com o serviço. Ela disse que está afastada do trabalho desde maio e tenta um auxílio-doença por incapacidade, mas esta já foi a quarta vez que a trabalhadora foi até o local. “Resolvi parcialmente, mas o INSS não está me dando suporte, me deram apenas cinco dias de auxílio-doença desde maio, agora tenho que entrar com recurso pelo aplicativo e esperar pelo sistema agora”, contou.

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